CBF é intimada pela Justiça a bloquear premiações do Atlético-MG

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Depois de fazer uma temporada brilhante, e conquistar alguns dos principais títulos nacionais no ano passado, as recentes taças do Atlético-MG estão ameaçadas. Isso porque de acordo com o site "GE", a Justiça de São Paulo determinou que a CBF recolha parte da premiação do clube mineiro, adquirida com o Brasileirão, e a Copa do Brasil.
O motivo seria uma dívida de cerca de R$ 1,4 milhão com o agente André Cury, por conta da compra do atacante Franco Di Santo, em 2019. A decisão foi tomada pelo juiz Carlos Aleksander Goldman, da 39ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, e esta é somente uma das cerca de 24 ações que o empresário está movendo contra o Atlético-MG.
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Hoje, segundo a publicação, no cálculo de André Cury, a dívida do clube com ele chega na casa dos R$ 52 milhões. Nesse caso, o valor que tem para ser recolhido pela CBF seria de R$ 1.441.337,56, pela cessão de créditos feita pelo atacante para a empresa de Cury, na época em que o argentino foi contratado pelo Galo.
Vale lembrar que o Atlético-MG foi condenado a pagar o débito em primeira instância, mas permanece questionando os valores, e por conta disso que o processo continua correndo na Justiça. Inclusive, recentemente o clube teve julgado improcedente seus embargos para a execução, que ajuizou para se defender no caso.
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Ainda segundo a publicação, que entrou em contato com o vice-presidente do Atlético-MG, Dr. José Murilo Procópio, o clube mineiro já teria recebido todos os valores referentes a premiações pelo desempenho em 2021, sendo que o valor chegou a R$ 145 milhões no total, com R$ 104,1 milhões pelas campanhas no Brasileirão e na Copa do Brasil.
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Dessa forma, para ter parte do prêmio bloqueado, seria necessária uma nova determinação da Justiça, que exigisse diretamente do Atlético-MG o valor de R$ 1,4 milhão. O vice-presidente informou que o clube deve entrar com um agravo de instrumento, recurso próprio que busca manter a garantia inicialmente oferecida.


