Com alta de lesões, clubes europeus discutem mudanças no calendário
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Após a primeira Data Fifa da temporada, clubes e seleções notificaram uma quantidade fora do comum de lesões ou desfalques anteriores por contusão. Passando pelas principais equipes do futebol europeu temos o Real Madrid como exemplo, que conta com os desfalques de Courtois, Éder Militão e Vini Júnior, ou do rival Barcelona, que terá que seguir sem Pedri e Araújo.
Segundo um levantamento feito pelo ‘GE’, os 15 principais clubes da Europa tinham pelo menos 42 jogadores no departamento médico por lesões sofridas desde o início da pré-temporada, na primeira semana de julho. Além disso, outros estudos apontam que, com o passar dos anos, as contusões, sejam ligamentares ou musculares, seguem crescendo.
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De acordo com a Uefa, que vem recolhendo dados sobre lesões desde 2018, o período de início de temporada é marcado por alguns problemas físicos. Normalmente, as contusões que são notificadas nesse período, entre os meses de agosto e setembro, acontecem por conta de um uso excessivo”, como problemas nos tendões, por exemplo.
Segundo a FIFPRO, o sindicato mundial de jogadores profissionais, o descanso indevido ou insuficiente durante as férias e a pré-temporada influenciam de forma direta nas lesões em atletas de alto nível. Com base no relatório feito pela entidade neste ano, os intervalos entre e durante as temporadas vem diminuindo, trazendo uma sobrecarga para os jogadores.
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Atualmente, os jogadores atingem uma minutagem muito superior a que seus antecessores em pouco tempo de carreira. Além disso, com mudanças consideráveis em algumas competições, como o novo modelo da Champions League e do Mundial de Clubes a partir de 2025, a tendência é que esses problemas continuem.
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