Corinthians: Vítor Pereira questiona "milagres" contra o Internacional
Sportbuzz
Corinthians e Internacional fizeram um grande jogo no Brasileirão, mas para quem esperava mais um milagre de Vítor Pereira no Timão, saiu enganado. Os dois rivais fizeram uma partida disputada no último domingo, 5, na Neo Química Arena, mas ficaram no empate de 2 a 2 e desperdiçaram a chance de assumir a vice-liderança do Campeonato Brasileiro.
Depois que a bola parou de rolar para Corinthians e Internacional, Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e avaliou o jogo. O técnico rebateu as mudanças que fez na equipe para a partida e destacou que não consegue fazer "milagres" em todas oportunidades. Segundo o profissional, faltaram opções para o comandante, que perdeu Renato Augusto, Adson, Fagner e Rafael Ramos para o clássico nacional.
"Não posso fazer milagres. De vez em quando acontece um, mas não pode ser assim sistematicamente. O adversário vai pondo cargas e nós não temos carga para colocar. Maycon, Paulinho, Raul, Adson (fora)... essa é a realidade. Quem não quiser ver, que não veja. Estou triste, hoje perdemos a oportunidade de chegar no segundo lugar. Mas, pelo segundo tempo que fizemos, não merecíamos outra coisa", afirmou.
Para se ter uma ideia, o Corinthians teve oito ausências para a partida contra o Internacional. Vítor Pereira não pôde contar com sete desfalques por lesão e eles foram: Robson, Raul Gustavo, Lucas Piton, Maycon, Renato Augusto, Adson e Júnior Moraes. Além disso, Du Queiroz levou o terceiro cartão amarelo na penúltima rodada e também não conseguiu estar em campo contra o Colorado.
"Para jogar contra o Internacional é importante pressioná-los, tem bons jogadores, tem soluções rápidas na frente, tem soluções no meio para jogar. Na primeira parte conseguimos pressioná-los, pressionamos o homem da bola, pressionamos alto. Enquanto a equipe foi "pressionante" e não deixou o adversário jogar, atacou espaços e pudemos fazer 3 a 1", seguiu antes de completar.
"Depois, tivemos o problema do Fagner no intervalo, que teve que sair para entrar o Rafael. Decidimos ir para a segunda parte com a mesma equipe, explicamos no intervalo que era para continuar a pressionar, não poderíamos recuar, senão eles começariam a jogar. E depois chegamos numa fase, com 10 minutos, percebemos que a equipe não conseguia pressionar. Isso é para cair a ficha à toda gente que critica", continuou antes de finalizar.
"Soluções para a frente: tínhamos o Vital e o Giovane. O Internacional começa a ter mais carga, velocidade, mais gente com características ofensivas. Para jogar no meio nós tínhamos: Cantillo, Roni e Xavier. Para frente, Giovane, um menino, e o Vital, que vem de uma paragem longa. De fora deste jogo: Renato Augusto, Maycon, Du Queiroz, para não falar do Paulinho, Adson, Piton, Raúl. Estamos aqui a falar de quê? De uma segunda parte que, no momento em que precisamos refrescar a equipe... A questão é que as soluções que tivemos nesse jogo foram essas", completou.