Cruzeiro tenta recurso para liberar Pezzolano para jogo da Série B
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O Cruzeiro vai tentar ter seu treinador à disposição mesmo depois de ele ter sido suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A equipe mineira estaria preparando um recurso por meio de efeito suspensivo para ter Paulo Pezzolano, que foi suspenso por três jogos nesta quarta-feira, 14, nos próximos compromissos da equipe pelo Brasileirão Série B.
A ideia da Raposa com essa ação é tentar diminuir o tempo de pena que o comandante terá que cumprir para assim, o time não ser prejudicado. De acordo com as informações do site "GE", até a metade desta manhã, o Tribunal havia informado que não tinha recebido o recurso por parte da defesa do Cruzeiro com relação a esse caso em específico.
A publicação destaca que o clube mineiro vai tentar argumentar sobre a punição envolvendo a expulsão contra o Fluminense, pela Copa do Brasil. A ideia, ao entrar com este pedido de efeito suspensivo, é ter Pezzolano para o duelo contra o Criciúma, que está marcado para acontecer no dia 4 de setembro, no estádio do Mineirão.
Naquela oportunidade, inclusive, o treinador pegou uma partida de suspensão, mas no caso da pena por conta do cartão vermelho recebido contra o CSA, o técnico recebeu dois jogos como forma de punição. Assim, ele cumpriu um contra o Bahia, e em um primeiro momento, deve cumprir no jogo contra o Sampaio Corrêa, na terça-feira, 30, em São Luís.
Dessa forma, enquanto o Cruzeiro não entra oficialmente com o recurso, já é certo que o time não terá seu treinador para a partida desta sexta-feira, 26, contra o Náutico, no estádio do Independência. Isso porque nesse jogo diante dos pernambucanos, Pezzolano vai cumprir a partida de suspensão automática depois da expulsão no jogo contra o Grêmio.
Quando denunciado por conta da expulsão na partida contra o Fluminense pela Copa do Brasil, o treinador uruguaio acabou sendo enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". Na época, ele ficou indignado com a não marcação de um toque de mão.