Depois de sacrifícios em Roland Garros, Nadal descarta aposentadoria
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No último domingo, 5, Rafael Nadal venceu o seu 14º Roland Garros na carreira e teve que passar por diversas provações para chegar ao seu objetivo. Devido à Síndrome de Müller-Weiss, que prejudica muito sua mobilidade devido a fortes dores no pé, o tenista teve que se submeter inúmeras injeções para conseguir seguir em quadra, mas ainda assim descartou a aposentadoria.
Contudo, há algum tempo tem se pesquisado sobre formas de tratamento que possam combater diretamente as dores sem prejudicar a mobilidade do atleta, para que ele possa se manter em quadra. Comentando à Movistar + e ao site da ATP sobre um novo tratamento de radiofrequência pulsada, Nadal foi claro: "Foi demonstrado que com blocos de distância eu posso jogar, espero que funcione e, se funcionar, poderei continuar competindo".
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Depois de eliminar Novak Djokovic, número um no ranking mundial, nas quartas de finais de Roland Garros, o espanhol ganhou ainda mais força para seguir na competição. Na semifinal, o confronto contra Alexander Zverev foi marcado pela desistência do alemão depois de uma torção grave no tornozelo.
Apesar de ser contabilizado como W.O, Nadal já estava à frente no confronto e tinha plenas condições de vencer se a partida fosse até o final. Na decisão, Rafa enfrentou Casper Ruud e conseguiu uma vitória tranquila por 3 sets a 0. Depois de faturar o seu 22º Grand Slam, o tenista falou sobre a reta final de sua carreira e descartou a aposentadoria no momento.
"Não sei quanto falta, estou ciente de que isso está chegando ao fim, mas me sinto muito bem da cabeça e sinto que o tênis ainda está lá. Sei que se a questão do pé não melhorar, o desempenho do tênis não será bom e no final será impossível que a cabeça permaneça como está agora. Estou em uma situação limite, mas obviamente, sentir-me competitivo me dá energia para continuar tentando".