Entenda as doenças neurodegenerativas de Daniel Passarella
Sportbuzz
Daniel Passarella, o reconhecido ex-jogador de futebol argentino de 69 anos, sofre com uma complexa doença neurodegenerativa, de acordo com informações que foram fornecidas por seus parentes à imprensa. Este quadro não causa somente sequelas físicas, mas, também, dificuldades cognitivas ao ex-treinador. “Ele não é mais quem nós conhecíamos”, disseram.
Além disso, o jornal “Olé” apontou que o jogador que liderou a Seleção Argentina no Mundial de 1978 “sofre um processo de deterioração cognitiva similar à vivida pelo seu pai”, com quadros similares aos de Alzheimer e mal de Parkinson, necessitando de assistência e acompanhamento para muitas de suas atividades rotineiras. São denominadas “enfermidades neurodegenerativas”, um grupo de doenças cerebrais com diversas manifestações clínicas e neurológicas.
A categoria abriga, em particular, complicações irreversíveis e sem cura, que podem contar somente com tratamentos paliativos. Entre elas, estão: Alzheimer, mal de Parkinson, doença de Huntington, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e demência drontemporal (DFT). A idade avançada é o fator de risco principal para todas elas e, na maioria dos casos, suas causas são desconhecidas (mutações genéticas podem ser a explicação).
“Pode afetar o movimento, a linguagem, a memória, o raciocínio e muitas outras capacidades, desencadeando uma progressiva perda de autonomia”, detalha a Fundação Pasquall Maragal, que se dedica à investigação sobre o Alzheimer, uma das mais conhecidas no grupo de doenças. A instituição explica que o fator comum entre elas é o “processo progressivo de degeneração e morte neural no cérebro e em outras partes do sistema nervoso central e periférico”.
ALZHEIMER
“É a enfermidade neurodegenerativca mais frequente e a principal causa de demência. Engloba um conjunto de sintomas cognitivos e comportamentais, com um claro impacto funcional, minguando progressivamente a autonomia da pessoa que padece”, detalha a Fundação Pasqual Maragall.
PARKINSON
“É o paradigma das enfermidades neurodegenerativas, relacionada com outros transtornos do grupo. Os três sintomas principais são tremores, o retardamento dos movimentos e a rigidez muscular; estes são acompanhados de distintas alterações no estado de ânimo e na conduta do afetado”, explica a instituição.