Erika e Tamires analisam queda precoce do Corinthians na Libertadores
Sportbuzz
Após a eliminação precoce do Corinthians na Libertadores feminina de 2022, as jogadoras Tamires e Erika se posicionaram sobre o “baque” sofrido pelo time. No sábado, o alvinegro foi derrotado para o Boca Juniors por 2 a 1, caindo nas quartas de final pela primeira vez desde o início do projeto.
“Poderíamos chegar mais à frente, nunca passamos por essa situação, por isso esse baque completo. Agora é cabecinha para frente, temos Paulista e uma vida toda pela frente. Vamos de alguma forma amenizar todos esses erros para não sair desse jeito, para gente é muito amargo, não imaginávamos isso”, comentou a zagueira Érika.
“Acredito que é o maior baque. É desafiador, não só para o grupo, mas pessoalmente também. Queria sair daqui com a medalha de ouro ou o máximo possível, chegar na final. O Corinthians é dessa forma, é raro a gente sair nas quartas de final”, acrescentou a defensora.
A lateral-esquerda Tamires também comentou a situação inusitada. “É o maior baque. O Corinthians sempre se prepara para vencer, mas nunca ganha um time só. Não jogamos bem no primeiro tempo, no segundo tivemos chances de gol. Empatamos, mas não fomos eficientes. É triste, é um baque, mas o Corinthians não pode esquecer o quão grande é”, disse.
“Temos que sentir essa derrota, mas o trabalho não para por aqui. Temos muita coisa pela frente até o fim do ano”, complementou ela. Tamires é um dos grandes exemplos de liderança no Corinthians e na Seleção Feminina. “Está longe de ser um fim de ciclo. Pelo que construímos até aqui, não é uma eliminação de um campeonato que vai deixar de ser o Corinthians que sempre foi. Não se ganha apenas um time, todos trabalham duro, e a gente não é diferente. Sabemos o quanto o Arthur e a comissão trabalham para manter o Corinthians como referência”, falou.
“Essa derrota vem com uma tristeza muito grande para nós, mas não podemos esquecer o ano que temos. Conquistamos dois títulos (Supercopa e Brasileirão), então agora é momento de refletir, pensar e tomar decisões com a cabeça fria, pois agora estamos tristes com a derrota”, finalizou a lateral.
Erika falou sobre a reação que o time precisa ter para continuar no topo da modalidade. “É amargo, mas temos que colocar a cabecinha no lugar e entender que passou, virar a chavinha, trabalhar quando chegar no Brasil pois temos mais um campeonato. Isso só vai nos fortalecer”, desabafou a zagueira.