Ex-Grêmio e Palmeiras explica prisão por documento falso: “O que eu fiz…”
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No dia 19 de abril de 2012, Leandro entrava no Presídio Central de Porto Alegre, enquanto ainda se destacava pelo Grêmio. Autuado em flagrante por uma blitz da Lei Seca, na esquina da Avenida Pernambuco com a Farrapos, ao mostrar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa.
“Eu lembro que sentei na cadeira do presídio, parei por um segundo e pensei: cara, o que eu estou fazendo? O que é que eu fiz da minha vida?”, revelou Leandro, em conversa com o “GE”. Na época da prisão, tinha somente 18 anos de idade, pensou em tudo que havia aprendido com sua mãe e nas oportunidades que iria perder, foi então que decidiu mudar de vida. “Eu estava começando a sair, a beber, ir para festas, e não foi essa educação que eu tive dentro de casa. Se eu continuasse assim, minha carreira não teria o mesmo caminho. Aqui no Sul alguns lembram ainda e eu dou risada, porque entendo que foi necessário para perceber o caminho que eu estava tomando”, completou.
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Leandro ainda revelou que foi Vanderlei Luxemburgo que deu todo o suporte para o jogador, sem fazer cobranças ou sermões, mas dizendo que ele havia feito “uma grande bobagem” e que precisava se concentrar na carreira e na família. “Luxemburgo teve um papel de pai naquele momento, de não me julgar. Falou que não ia me punir, não tinha nada com o clube. Eu cometi o erro, paguei pelos meus erros e ele me deu uma nova chance. Nós que escolhemos fazer o certo ou errado. E a partir daquele momento eu decidi viver para fazer o certo”, afirmou.
O jogador chegou a ser condenado a dois anos de prisão pelo uso da CNH falsa, mas ficou detido por somente algumas horas. Por ser réu primário, teve a pena revertida em pagamento de multas e prestação de serviços comunitários. Depois disso, seguiu sua carreira no Grêmio e passou por clubes no Brasil como Palmeiras, Santos e Coritiba. Fora, atuou pelo Kashima Antlers e FC Tokyo, do Japão.
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