F1: chefe da Ferrari detona FIA e limite de trocas de motor
Sportbuzz
Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari na F1, abriu o jogo sobre o número limitado de trocas possíveis no motor e em demais peças nos automóveis dentro do intervalo de uma temporada. Na última corrida, em Monza, nove pilotos foram punidos devido à ultrapassagem da quantidade de alterações estabelecida pela Federação Internacional de Automobilismo.
Assim, a classificação para o GP da Itália foi considerada confusa tanto para os membros de cada equipe, quanto para a imprensa que cobre a elite do esporte sobre rodas. "A razão para a demora (na oficialização do grid, no domingo, 11) foi, certamente, o fato de que há diferentes interpretações e o regulamento não é claro o suficiente”, cravou Binotto.
Isto é algo que precisamos olhar para o futuro, não apenas em como definimos as posições do grid baseadas em punições, como também a quantidade de penalizações, que são muitas. É difícil para um torcedor, creio, ver o carro da pole-position não começar na pole-position por causa de punições. Então, talvez, três motores por piloto seja muito pouco neste estágio. Talvez seja algo a ser reconsiderado para as próximas temporadas", afirmou, sobre as regras da FIA.
GP DA ITÁLIA
Leclerc e Verstappen fizeram uma grande corrida no GP da Itália e marcaram o duelo entre Ferrari e Red Bull Racing. Em mais uma briga pela liderança entre os dois principais carros da temporada, quem levou a melhor foi o líder do campeonato. O holandês deu mais um passo importante rumo ao bicampeonato da F1 e não deu chances para os italianos no domingo, 11, em uma grande atuação de recuperação.
O GP da Itália ficou marcado por uma série de ultrapassagens. A principal referência neste quesito foi Lewis Hamilton. O piloto da Mercedes começou o circuito na penúltima posição e conseguiu superar diversos rivais para ficar entre os oito primeiros da corrida. Além disso, o próprio Verstappen, que ficou na briga com Leclerc pela liderança, saiu de sétimo para lutar pelo primeiro lugar.