F1: chefe da Mercedes critica “previsibilidade” em disputas
Sportbuzz
Toto Wolff, chefe de equipe da F1 pela Mercedes, abriu o jogo sobre a previsibilidade na classificação dos corredores ao logo das disputas na temporada. Max Verstappen, da Red Bull Racing, larga na frente com 208 pontos, o qual venceu 6 dos 11 GP’s concluídos na atual edição. No último circuito, contudo, o vencedor foi Charles Leclerc, na Áustria.
“A razão pela qual as corridas têm menos entretenimento é porque há muita diferença de desempenho entre as equipes”, explicou Wolff. “Temos Verstappen desaparecendo na ponta, as duas Ferraris sendo o único entretenimento durante a corrida e então nós (Mercedes), no meio do nada numa terra de ninguém”.
A ferramenta DRS (sistema de redução de atraso), responsável por amenizar a turbulência dos carros, e que foi introduzida na Fórmula 1 em 2011, também foi alvo de críticas por parte do comandante: “Os outros (times) estão mais atrás, e ainda há os "trens" do DRS (quando todos os carros fazem uso da abertura da asa móvel ao mesmo tempo, dificultando ultrapassagens entre si). Isso nunca pode fazer com que uma corrida classificatória seja boa”.
ATITUDE COSCIENTE
Lewis Hamilton pode ter surpreendido algumas pessoas por voltar a andar no paddock da Fórmula 1 nas duas últimas corridas utilizando de forma voluntária a máscara de proteção contra o coronavírus, mas para ele, essa decisão foi bem consciente. Depois de alguns questionamentos pelo motivo pelo qual decidiu adotar essa medida, ele resolveu se explicar.
"Ninguém está usando máscara, então definitivamente estou usando a minha. Eu espero que as pessoas façam o que elas realmente querem fazer e isso é a sua saúde no final das contas. Eu quero ir para casa saudável. Eu quero ser capaz de me levantar e treinar e fazer as coisas que eu amo fazer. E eu tento, se posso, manter as pessoas que amo ao meu redor também seguras quando posso, quando estou perto delas", disse o piloto britânico.