F1: chefe da Red Bull assume arrependimento com Oscar Piastri

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Christian Horner, chefe da Red Bull Racing na F1, foi sincero sobre Oscar Piastri, que assumirá uma posição na McLaren a partir da próxima temporada. Alvo de uma das polêmicas mais recentes no mercado de pilotos, o francês já trabalhou ao lado do comandante britânico, que confessou o arrependimento em não ter conseguido trabalhar com o jovem mais uma vez.
“Ele pilotou pela Arden na Fórmula 4 e na Fórmula Renault, e era obviamente um talento significativo. Houve uma oportunidade para a Red Bull observá-lo à época, e não escolhemos essa opção, o que é algo de que me arrependo”, revelou Horner no podcast “Beyond The Grid”. “Mas o que ele conquistou na sequência foi fenomenal, na Fórmula 3 e na Fórmula 2”.
O comandante da escuderia ainda comentou sobre a briga jurídica e contratual de Piastri com a sua atual equipe, Alpine, na confirmação de seu novo acordo para 2023: “Se ele tivesse sido piloto aqui (Red Bull Racing), ela certamente estaria sob chave e cadeado por um período de tempo. Como disse, não fui parte (do imbróglio), então é difícil julgar o que foi prometido, não foi cumprido e assim por diante. Mas certamente foi inesperado”.
RELEMBRE A POLÊMICA
A Fórmula 1 se viu em meio a uma confusão causada pela Alpine. Acontece que, na terça-feira do dia 2 de agosto, a equipe emitiu um comunicado oficial onde informava que havia encontrado o substituto para o lugar de Fernando Alonso, que na temporada de 2023 vai passar a pilotar pela Aston Martin após o anúncio de aposentadoria de Sebastian Vettel. Oscar Piastri, que seria o sucessor em questão, havia desmentido a informação da escuderia.

"Sem o meu acordo, a Alpine F1 divulgou um comunicado à imprensa no final da tarde de que eu irei pilotar para eles em 2023. Isso está errado e eu não assinei contrato com a Alpine para 2023. Não vou pilotar pela Alpine no próximo ano", esclareceu o piloto em suas redes sociais, que teve que lidar com uma confusão nos bastidores.


