Final da Libertadores Feminina conta com polêmica entre técnicos
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Poderia ser uma final de Campeonato Paulista, mas não é. A decisão da Libertadores Feminina será disputada por Palmeiras e Corinthians, protagonizando um dos maiores clássicos do Brasil para definir a melhor equipe do continente. Tudo isso gera uma grande expectativa para a partida, mas uma polêmica fora dos gramados, envolvendo os técnicos, apimenta ainda mais essa história.
No início de setembro, Arthur Elias, que irá fazer sua despedida pelo Corinthians para assumir integralmente a Seleção Feminina, fez sua primeira convocação. No entanto, Ricardo Belli, comandante do Palmeiras, não entendeu a razão do treinador chamar tantas jogadoras do Timão para a equipe nacional, que foram nove no total.
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“Se fosse o Diniz no masculino, estaria todo mundo dando porrada, ainda mais em véspera de Libertadores, mas o feminino às vezes é um pouco terra de ninguém. Acho que vocês têm de falar sobre isso. Pode discutir, sempre cabem explicações, mas se a gente for aceitar tudo no futebol feminino”, afirmou Ricardo Belli.
“Acho que ele foi muito infeliz nas colocações, porque a ideia é ter essa porta aberta com os treinadores, um entendimento de como está cada jogadora, para que a convocação da seleção brasileira seja cada vez mais justa, para que as jogadoras tenham a oportunidade de estar lá e obviamente que o que elas fizeram lá vai ser determinante”, rebateu Arthur Elias.
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Desde as duas declarações, os treinadores não tiveram a oportunidade de se enfrentarem, algo que vai acontecer neste sábado, 21, no Estádio Pascual Guerreiro, em Cali, às 20h30 (horário de Brasília). O Verdão busca o bicampeonato, enquanto o Corinthians quer coroar a passagem de Arthur Elias com o tetra.
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