Home
Esportes
Gramado sintético: por que algumas ligas aceitam e outras rejeitam?
Esportes

Gramado sintético: por que algumas ligas aceitam e outras rejeitam?

publisherLogo
Sportbuzz
22/02/2025 19h30
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16469279/original/open-uri20250222-18-1tghiey?1740252717
© - @liggaarena
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O debate sobre o uso de gramados sintéticos no futebol tem ganhado destaque nos últimos anos. Enquanto alguns clubes adotam essa tecnologia por razões práticas, outros preferem manter a tradição dos gramados naturais. A discussão envolve questões de desempenho, segurança e sustentabilidade, além de considerações climáticas e financeiras.

Nos principais campeonatos europeus, como a Premier League , LaLiga, Serie A, Bundesliga e Ligue 1, a preferência é clara: gramados naturais ou híbridos são a norma. Na Espanha, por exemplo, a partir de 2031, novos campos de grama artificial com partículas de enchimento consideradas microplásticos serão proibidos. Isso reflete uma tendência crescente de incentivo ao uso de gramados naturais, com regulamentações específicas para garantir a qualidade dos jogos.

Gramado sintético: por que algumas ligas aceitam e outras rejeitam?
Foto da Ligga Arena Créditos: – @liggaarena

Por que os gramados sintéticos são menos comuns nas principais ligas?

As principais ligas europeias, como a Premier League e a Bundesliga, optam por gramados naturais ou híbridos devido à percepção de que oferecem melhor qualidade de jogo. Além disso, a manutenção de gramados naturais é vista como um padrão de excelência, especialmente em competições de alto nível. Na Itália, por exemplo, apesar de não haver proibição formal, apenas o estádio Dino Manuzzi, do Cesena, utiliza gramado sintético nas divisões principais.

Na Holanda, a partir da temporada 2025/2026, todos os clubes da Primeira Divisão terão gramados naturais, uma decisão apoiada por incentivos financeiros do governo. Este movimento visa garantir a uniformidade e a qualidade dos campos, refletindo uma preferência por gramados que proporcionem melhores condições de jogo.

Quais são as diretrizes da FIFA para gramados sintéticos?

A FIFA reconhece três tipos de gramados para o futebol: natural, híbrido e sintético. Para os gramados sintéticos, a entidade estabelece um programa de qualidade que inclui três níveis de certificação: FIFA Quality Pro, Qualidade FIFA e FIFA Básica. Estes níveis garantem que os gramados atendam aos requisitos de desempenho, segurança e durabilidade.

Os clubes que desejam utilizar gramados sintéticos devem obter a certificação “FIFA Quality Pro”, que é projetada para o futebol profissional. No Brasil, estádios como o Allianz Parque e a Ligga Arena possuem essa certificação, garantindo que seus gramados sintéticos estejam em conformidade com os padrões internacionais.

Gramados sintéticos: solução ou problema?

Os gramados sintéticos são frequentemente utilizados em regiões com climas extremos, como Rússia e Arábia Saudita, onde a manutenção de gramados naturais pode ser desafiadora. No entanto, há preocupações sobre o impacto ambiental dos microplásticos e a diferença na qualidade do jogo em comparação com gramados naturais.

Apesar das críticas, os gramados sintéticos oferecem vantagens, como menor custo de manutenção e maior durabilidade. A FIFA, ao oferecer alternativas, busca equilibrar as necessidades de diferentes regiões, permitindo que clubes e países escolham a melhor opção para suas condições específicas.

O futuro dos gramados no futebol

À medida que a tecnologia avança, a discussão sobre gramados sintéticos versus naturais continua. A tendência nas principais ligas é clara, mas a escolha entre um tipo de gramado e outro dependerá de fatores como clima, orçamento e preferências locais. Com a FIFA fornecendo diretrizes claras, espera-se que os clubes continuem a buscar soluções que atendam às suas necessidades específicas, garantindo ao mesmo tempo a qualidade e a segurança dos jogos.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também