IFAB revela mudanças no futebol; cartão azul acaba sendo deixado de fora
Sportbuzz
A IFAB (International Board) anunciou algumas mudanças e testes nas regras do futebol neste sábado, 2, deixando o polêmico cartão azul do lado de fora das novas decisões. Na chegada da 138ª Assembleia Geral Anual, que aconteceu na Escócia, Gianni Infantino, presidente da Fifa, garantiu que a ideia estava rejeitada pela entidade máxima do esporte.
“Não haverá qualquer cartão azul na elite. Esse é um tópico que não existe para nós. A Fifa é completamente contra o cartão azul. Se quiser um título, é "cartão vermelho para o cartão azul". Estamos sempre abertos a ideias e propostas, mas, quando você dá uma olhada, também precisa proteger a essência e a tradição do jogo. Não existe cartão azul”, disse Infantino, um mês depois de a entidade declarar que a adoção do método no futebol profissional era prematura. O cartão azul serviria para tirar de campo os jogadores que praticassem simulação, faltas antijogo ou mostrassem desrespeito ao árbitro por 10 minutos.
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A principal decisão que passou na reunião foi a ratificação da substituição adicional e permanente em casos de concussão, medida testada até durante a Copa do Mundo de 2022. A alteração adicional entra oficialmente nas regras do esporte a partir do dia 1 de julho de 2024, podendo ser adotada a critério das federações e ligas. Ao todo, foram cinco novidades:
Substituições adicionais permanentes de concussão serão uma opção de competição de acordo com o protocolo necessário; Cada time deve ter um capitão que use uma braçadeira de identificação; Os jogadores são responsáveis pelo tamanho e adequação das suas caneleiras, que continuam a ser uma parte obrigatória do seu equipamento; As infrações de mão não deliberadas, e pelas quais são aplicadas penalidades máximas, devem ser tratadas da mesma forma que outras faltas; Parte da bola deve tocar ou ultrapassar o centro da marca de pênalti, e a invasão dos jogadores de campo será penalizada apenas se tiver impacto.
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A IFAB também estabeleceu protocolos para potenciais mudanças no futebol, por meio de testes em divisões inferiores, visando a melhor do comportamento dos jogadores em campo e a proteção da arbitragem. São eles: que apenas o capitão do time pode falar com o árbitro em determinadas situações; aumento de seis para oito segundos na posse da bola nas mãos do goleiro, sob pena de reversão; e pausas que permitam ao árbitro mandar os jogadores para suas respectivas áreas de pênalti.