Izabel Pimentel revela como se apaixonou pela navegação: "Uma paquera"
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O que Izabel Pimentel já fez na navegação brasileira é para poucos! Para se ter uma ideia, ela se tornou a primeira mulher brasileira e latino-americana a dar uma volta ao mundo sozinha, sendo que em 2006, também passou a ser a primeira velejadora do Brasil a cruzar o Oceano Atlântico em solitário, fazendo uma viagem que durou um total de 42 dias e 6 horas.
No entanto, para conseguir chegar até esses números, ela precisou começar de alguma forma a ter esse primeiro contato com o esporte. Em entrevista ao "Bel e as Feras", para a jornalista Bel Mota, Izabel Pimentel revelou como se apaixonou por velejar, e como a navegação entrou de vez na sua vida, para nunca mais sair.
"Tem uma cena muito forte, eu devia ter uns 13 ou 14 anos e eu tinha feito um vestido, eu que cortei, que costurei, eu mesma fiz. Eu estava na praia de Copacabana, eu me lembro muito bem, com aquele vestido e eu senti algo muito forte, tanto que eu guardei a cena. Apesar de não ter vivido perto do mar, meu pai sempre levava a gente para fazer piqueniques, sempre na praia", iniciou.
"A navegação, ela aconteceu em um dia de praia, com uma paquera, na Barra da Tijuca, com 21 anos, com um rapaz bonito, com a prancha de windsurf e aconteceu. Eu sempre falo que nos olhos azuis, porque o rapaz tinha olhos azuis, eu vi refletido o mar e acabei me apaixonando", contou a velejadora.
Escritora do livro "A travessia de uma mulher", Izabel Pimentel inspira e motiva diversas pessoas pelo fato de ter decidido fazer uma coisa na vida e ido atrás dela até que tudo desse certo da forma como ela queria. Todo esse esforço se refletiu não apenas nas conquistas do esporte, mas sim no fato de ela passar a ser reconhecida pelos próprios atos.
"Na hora que decidi, que eu descobri a náutica, como eu era uma pessoa que sempre estudou muito, por exemplo, a minha carteira de capitão eu fiz sem fazer curso, eu estudei sozinha, então foi muito solitária a minha trajetória. Eu não tinha a oportunidade de entrar no iate clube do Rio de Janeiro porque as portas estavam fechadas, só os sócios poderiam entrar", lembrou antes de completar.
"Eu me lembro muito bem que eu queria ver uma palestra e eu não pude assistir. Então quantas pessoas não conseguem essa oportunidade? Eu ainda consegui porque eu sempre fui muito ousada, em toda a minha trajetória eu meti as caras, perdi muito por ser um pouco agressiva, porque você se torna uma pessoa mais na defensiva", contou.
Saiba mais
Para saber mais sobre as curiosidades da carreira de Izabel Pimentel, como suas conquistas chegaram e muito mais, acesse o episódio completo do podcast Bel e as Feras nas plataformas de áudio (clique aqui). Também fique ligado nas redes sociais, que por lá você tem acesso aos demais conteúdos da entrevista e publicação dos novos episódios.