Jéssica Andrade comemora vitória e projeta volta: “Quem sabe no UFC 300”
Sportbuzz
O ano de Jéssica 'Bate-Estaca' Andrade, ex-campeã do peso-mosca do UFC, foi de muitos altos e baixos, mas terminou com um grande alívio. Apesar da vitória contundente contra Lauren Murphy animar a brasileira no início de 2023, os três resultados negativos na sequência diminuíram a confiança de uma volta ao title-shot. Mesmo assim, após um grande nocaute na despedida do ano, a lutadora falou com exclusividade ao SportBuzz sobre a animação para 2024.
"Foi bem intrigante para mim, porque eu nunca havia tido três derrotas seguidas na minha carreira. Eu estava muito preocupada, ciente de que o UFC pudesse me mandar embora caso perdesse mais uma, por mais que eu já tenha história na organização. Eu sabia que precisava fazer uma boa luta, que tinha que estar muito preparada. E foi o que fiz. Me preparei muito psicologicamente e, mesmo assim, acho que controlar essa tensão foi o mais difícil, mas deu tudo certo", afirmou Jéssica sobre as derrotas em sequência e a preparação para a luta contra Mackenzie Dern.
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Confira a entrevista na íntegra:
Além disso, a veterana do UFC também projetou os próximos passos no octógono para 2024. Apesar de ver seu empresário querer marcar uma luta nos primeiros eventos do ano, Jéssica e seu mestre concordaram em esperar um pouco mais e miram uma aparição no UFC 300, em abril, ou no Rio de Janeiro, que deve acontecer em maio.
"Dentro da categoria dos 57 kg, talvez seja a Manon Fiorot [a adversária], que já era para ter acontecido, mas eu não pude lutar devido à minha hérnia de disco. Estou esperando e acredito que seja entre abril e maio. Eu queria muito lutar no UFC 300, quem sabe eu tenha uma oportunidade. Com certeza vai ser um dos melhores cards do ano, e eu espero estar lá. Em maio também vai ter uma edição no Rio, então, estou mais ou menos entre as duas. Vou esperar o que o UFC vai me passar", completou a brasileira.
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Vale lembrar que Jéssica Andrade já tem mais de dez anos no UFC, acumulando recordes a cada ano, como a primeira a conquistar vitórias em três categorias diferentes, e mais knockdowns em um round, superando a marca de Amanda Nunes. Ela deteve o cinturão durante pouco mais de cinco meses, vencendo Rose Namajunas em maio de 2019 por nocaute técnico.
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