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Jéssica Andrade fala sobre apelido, e admite: "Fui desclassificada"
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Jéssica Andrade fala sobre apelido, e admite: "Fui desclassificada"

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Sportbuzz
06/02/2023 23h00
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A ex-campeã do peso-palha do UFC, Jéssica Andrade, falou com exclusividade ao SportBuzz, e comentou sobre o passado e o futuro de sua carreira. Além de ter contado o porquê de seu apelido, "Bate-estaca", a lutadora também falou da emoção da conquista do cinturão no Brasil, e deu seu palpite sobre as próximas lutas mais esperadas da divisão.

"Quando você não gosta do apelido que ele acaba pegando, né. Fui para o meu primeiro campeonato de Jiu Jitsu em 2011, e só tinha uma menina paraguaia no campeonato, que era 10 kg mais pesada do que eu e fui para a luta com ela. Eu estava ganhando de 10 a 0 quando ela me pegou no "arm lock". Aí ergui ela e joguei no chão, e na hora pegou o apelido. Como no Jiu Jitsu não pode, fui desclassificada, medalha, a menina ainda perguntou porque de eu ter feito isso, mas aconteceu e ficou o apelido. Na sequência, em setembro de 2011 fiz minha primeira luta de MMA e ficou o apelido. Mas aí dentro o UFC pode, mesmo tendo algumas regras como, não levantar acima da altura da sua cabeça, tem que jogar as costas dele no chão e cair junto", contou a lutadora.

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Campeã da categoria dos palhas em 2019, Jéssica falou também da emoção de ter conquistado o título, e deu ênfase para a festa realizada no octógono brasileiro: "Foi maravilhoso, de verdade. Lutar em casa é muito bom, pelo título melhor ainda. Foi uma semana maravilhosa, perdi o peso super bem, estava muito tranquila, feliz, com a minha família, equipe, então tinha tudo para dar certo. Eu sabia que a luta seria muito difícil, porque a Rose é uma adversária muito dura, muito rápida, muito contundente. E assim, a emoção na hora que eu derrubei ela e o juiz parou a luta foi muito louco, porque quando eu subi na grade eu vi a arquibancada inteira indo para frente. Depois assisti os vídeos que a galera fez, e a emoção do público, escutar todo mundo gritando "é campeão", que sensação gostosa. Como foi bom lutar no Brasil e ter sido campeã aqui. Espero que agora eu possa ter essa oportunidade de novo, mas 2019 vai ficar gravado para o resto da minha vida, na minha mente e no meu coração", completou.

Perto de fechar a conversa, ela se arriscou nos palpites de lutas confirmadas pelo UFC, e que tem tido grande expectativa do público, como Valentina Shevchenko e Alexa Grasso, e Cyril Gane contra Jon Jones. Para a brasileira, a luta feminina tem uma vencedora certa, apesar de ser dura, enquanto a volta de Jon Jones deixou uma incógnita em sua cabeça.

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Jéssica aplicando o golpe
Jéssica aplicando o golpe "bate-estaca" durante a luta / Créditos: Getty Images

"Olha, acho que a Valentina (Shevchenko), vem sendo avassaladora. Até agora eu não vi nenhuma das meninas que lutaram com ela tendo um jogo que possa falar que passou perto. A Valentina mostra evolução o tempo inteiro dentro da categoria, né. A Alexa é muito boa, rápida, tem o Jiu Jitsu muito bom, mas eu acredito que a luta não vá até os cinco rounds. Acredito que a Valentina vá finalizar ou nocautear no segundo ou no terceiro, e acho que dentro da categoria vai ser difícil encontrar uma adversária que consiga vencê-la. Depois, acho que todo mundo está esperando essa volta do Jon Jones, e vai lutar contra um cara que é "sinistro" dentro da categoria, muito forte, grande, porque eu já fiquei perto dele. É uma luta que a gente está nessa expectativa, porque o Jon Jones não luta há uns quatro anos, então a gente não sabe como vai ser a volta dele, se ele está bem treinado, então tem isso, e o adversário dele vem treinando e lutando, está ativo há muito tempo. O potencial do Jon Jones é diferente dentro do UFC, ele trabalha bem a envergadura, é muito forte, então acho que tem muita expectativa dentro do que pode acontecer, mas eu não vou chutar não (risos). Mas espero que eles consigam fazer uma boa luta e vender bem o UFC para todo mundo".

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