John Textor admite erros no Botafogo e comenta de seus outros clubes
Sportbuzz
John Textor, dono do Botafogo, admitiu erros cometidos e contratações desnecessárias no início de seu trabalho no clube carioca, em entrevista publicada hoje, 1, pelo jornal Francês, "L'equipe". Próximo de adquirir mais um clube, desta vez o Lyon, da França, o empresário comentou sobre os trabalhos que têm sido realizados na Inglaterra, no Brasil e o que será da equipe francesa quando a compra for oficializada.
O americano falou sobre a diferença do que tem planejado para os clubes europeus em relação ao Botafogo, que segundo ele, não tinha o mesmo preparo, e por isso, ele é o "único responsável" pelas decisões. No Crystal Palace, Textor diz estar "mais atrás do que na frente dos palcos" e que no Lyon será da mesma forma.
"Olha o que eu fiz no Crystal Palace. Você não costuma ver muito disso. Eu fui para as partidas, as pessoas me agradeciam. Eu ajudei na base, com transferências, trouxe energia nova. Vai ser o mesmo no Lyon. Trago o meu amor pelo futebol e recursos financeiros. Estou mais atrás do que na frente dos palcos. Exceto no Botafogo, em que sou o único responsável. Lá, mudei tudo porque era uma associação que conduzia o clube. Não havia nada. Cargos interinos, a grama não estava cortada, o técnico brigava com os árbitros", afirmou.
Vale lembrar que quando o acordo com o clube francês foi anunciado, John Textor sinalizou que o Botafogo continuaria sendo prioridade, pela necessidade e pela oportunidade que tem no Brasil e criar uma nova liga que poderia mudar o futuro do futebol nacional. A liga está em discussão entre os 40 times que fazem parte das séries A e B do Campeonato Brasileiro 2022.
Sobre os erros admitidos, o empresário falou que se empolgou e contratou mais jogadores do que precisava, o que fez com que gastasse o dobro do que havia planejado inicialmente. Ele é o único dono de 90% da SAF do clube de General Severiano, tendo finalizado o processo de compra em março deste ano.
"No Botafogo, já gastei duas vezes o que me foi pedido. Quando você começa a tomar decisões para um time, se você vê que 10 ou 20 milhões você pode ir mais alto, você se apaixona pelo processo e gasta mais do que o planejado. Isso viralizou no Brasil e estou gastando muito mais. E levei jogadores que eu não precisava", finalizou.