Jornal: jogadores do United tomam decisão sobre Cristiano Ronaldo
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A polêmica entrevista de Cristiano Ronaldo para o jornalista Piers Morgan não foi muito bem aceita dentro do elenco do Manchester United. De acordo com informações do jornal “Sport”, o atacante português foi excluído do grupo de WhatsApp dos jogadores do clube inglês.
A publicação diz que os jogadores Harry Maguire e Scott McTominay foram os responsáveis por tomar a decisão pela exclusão do camisa 7. A atitude inflama ainda mais os rumores de saída do atacante na próxima janela de transferências.
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No último domingo, 13, foi ao ar uma entrevista bombástica envolvendo Cristiano Ronaldo. Veiculado na TV Britânica, pelo canal ‘TalkTV’, o programa contou declarações polêmicas do português relacionados as suas divergências com a diretoria do Manchester United e o treinador holandês Erik ten Hag. As repercussões dos relatos seguem acontecendo.
De acordo com a ‘Sky Sports’, jogadores do Manchester United, companheiros de trabalho do CR7, e o técnico do clube se sentiram decepcionados com a postura que o português tomou ao fazer suas declarações. Segundo os profissionais, o atleta desrespeitou a equipe e, além disso, não entenderam o momento que a entrevista veio ao ar, uma semana antes da Copa do Mundo.
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Além disso, de acordo com o jornal ‘Metro’, Cristiano deve ser multado pelo Manchester United em um milhão de libras (cerca de 6,26 milhões de reais com a cotação atual). O clube ainda não se pronunciou de forma oficial sobre as declarações do camisa 7, mas fontes confiáveis vazaram as informações sobre a penalidade.
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Confira algumas declarações polêmicas de CR7
Eu não tenho respeito por ele porque ele não mostra respeito por mim. Se você não tem respeito por mim, eu nunca vou ter respeito por você”, afirmou.
“Não só o técnico (tentou forçar minha saída), mas outros 2 ou 3 caras ali do clube, da direção. E eu me senti traído. E senti que algumas pessoas não me queriam aqui, não só neste ano, mas no ano passado também”, seguiu. Cristiano Ronaldo ainda ressaltou que as coisas seguem iguais no Manchester United desde a sua primeira saída, em 2009.
“Como Picasso disse, é preciso destruir para reconstruir (a citação exata do artista foi: ‘Todo ato de criação é primeiro um ato de destruição’) e se eles começam comigo, para mim, não é um problema. Eu amo o Manchester United, eu amo os torcedores, eles estão sempre do meu lado. Mas se eles querem fazer diferente... eles têm que mudar muitas, muitas coisas”, finalizou.