Justiça determina penhora da Arena do Grêmio
Sportbuzz
A justiça de São Paulo determinou nesta terça-feira, 13, a penhora da Arena do Grêmio. A decisão foi tomada pela juíza Adriana Cardoso dos Reis, e ocorreu após o pedido dos bancos financiadores da construção, que cobram o pagamento da dívida do clube, que chega a mais de R$ 200 milhões.
Os bancos em questão são o Santander, Banrisul e o Banco do Brasil, e a ação movida por eles cita também a Arena Porto Alegrense, gestora do estádio, a Karagounis, empresa controlada por um fundo de investimentos ligado à Caxias, e a OAS Empreendimentos. Apesar disso, o procedimento não é tão simples.
- Suárez responde se deixaria o Grêmio para jogar com Messi na MLS
Mesmo com a condenação aplicada, o processo ainda cabe recurso, o que foi prometido pela Arena Porto Alegrense em nota divulgada. No comunicado, a empresa colocou a penhora como um "procedimento técnico inerente ao processo" e que somente 8% da penhora poderá ser utilizada para o pagamento da dívida, por contrato.
Outro ponto curioso, é que apesar de a obra ter sido entregue a cerca de 11 anos, a troca de chaves nunca aconteceu, o que significa que os bancos seguem com a chave da Arena, e o Grêmio ainda detém posse do Olímpico. O clube utilizou isso como uma forma de prevenção de pagamento para os financiadores.
- Presidente do Grêmio abre o jogo sobre interesse por Michael
Em termos exatos, os bancos financiaram R$ 210 milhões pela construção do estádio, onde o Grêmio já pagou R$ 66 milhões. Agora, eles entram na justiça buscando receber todos os R$ 226 milhões que restam, já que os juros foram acumulados pelo empréstimo do dinheiro em 2012.
- Grêmio sai atrás, mas vira e vence São Paulo no Brasileirão