Leila Pereira abre o jogo sobre elitização do futebol: “Não acho caro”
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Nesta terça-feira, 16, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, chamou uma entrevista coletiva, no CT do clube, com a presença de apenas jornalistas mulheres presentes. A mandatária anunciou a renovação de contrato de Abel Ferreira, por mais uma temporada, e respondeu perguntas sobre outros diversos temas nos bastidores do Verdão.
A presidente abriu o jogo sobre o processo de elitização no futebol brasileiro, que vem afetando muitos clubes, inclusive o Palmeiras. Na visão de Leila, para ter uma equipe em alto nível a “roda tem que girar”. “O futebol, apesar de ser popular, é elitizado a partir do momento que são investimentos altíssimos a se fazer para ter um time competitivo, campeão”, afirmou.
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A dirigente pontuou que a renda do clube passa muito pela venda de ingressos, além de outros fatores importantes. “Para a roda girar, preciso de dinheiro, investimento. É incompatível falar de ter um clube competitivo se não tem de onde tirar os valores. E uma das fontes de renda em um clube de futebol é a venda de ingressos”, contou.
Na sequência, a presidente falou sobre o programa de sócio-torcedores, que torna o ingresso bem acessível, em sua visão. “O Palmeiras tem o Avanti, que nove entre dez torcedores da arena são sócios-torcedores. E o Avanti disponibiliza desconto de 100% no valor do ingresso. Então, em um plano ouro, que seria até 150 reais por mês, um ingresso sairia por 45, 50 reais. Eu não acho caro”, disse.
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Portanto, fazendo uma reflexão, Leila discordou das premissas que ir ao estádio deixou de ser um programa popular. “Nosso programa de sócio-torcedor não é reajustado há quase seis anos. Não concordo quando dizem que os ingressos não são populares”, finalizou a presidente do Palmeiras.
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