Lucas Paquetá avalia 'fracasso italiano', mas aponta evolução
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De casa nova, o meia Lucas Paquetá decidiu explicar os momentos ruins vividos no futebol italiano com a camisa do Milan. Já defendendo as cores do West Ham, o destaque da Seleção Brasileira abriu o jogo sobre as poucas oportunidades que recebeu na Itália e afirmou ter sido vítima da juventude e da inexperiência.
Em entrevista à “ESPN”, o meio-campista detalhou tudo aquilo que precisou mudar em seu dia a dia para poder ter chances com a camisa do Milan. Apesar da frustração por não ter se destacado como queria, Lucas Paquetá demonstrou gratidão pelos aprendizados no futebol italiano e que o fizeram evoluir na carreira.
“O Milan foi um clube que me ajudou muito a viver novas experiências, porque eu era um moleque quando saí do Flamengo e fui para um clube novo, com expectativas e com uma pressão diferente. E hoje aprendi a trabalhar diferente, me comportar diferente... Chegar mais cedo, fazer meus treinamentos a parte, descansar, me alimentar...” contou.
“Vi que eu precisava para estar em um nível de Europa. Hoje, graças ao Milan, eu me tornei um jogador melhor, um ser humano melhor, então sou muito grato ao Milan também. Foi um período complicado sim. Porque o Leonardo me levou e depois de quatro meses saiu. Daí eu me senti, não vou mentir, sozinho”, continuou Lucas Paquetá.
“Porque realmente não tinha brasileiros, nem portugueses. Não tinha ninguém. Depois o Rafael Leão chegou, e foi onde as coisas começaram. Porque nós, brasileiros, gostamos deste contato, desta troca de energia. Se eu tenho um amigo do meu lado, me sinto mais forte. Eu sou uma pessoa que costumo me comportar assim”, finalizou o meio-campista.
Depois da passagem pela Itália, Lucas Paquetá se transferiu ao Lyon e passou a alcançar aquilo que se esperava dele no futebol europeu. Por conta das atuações em solo francês, o meia ganhou chances na Seleção Brasileira e se tornou titular absoluto visando a disputa da Copa do Mundo no final deste ano, no Catar.