Lúcio Flávio sobre injustiça no Botafogo: “Coisas não ficaram corretas”
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Lúcio Flávio, treinador interino que participou da campanha do Botafogo no Brasileirão de 2023, que terminou com uma queda inesperada no final da competição, revelou alguns bastidores do clube. Em entrevista ao ‘Podcast GE’, o ex-técnico iniciou explicando o motivo de sua saída e considerando ter sido injustiçado no Fogão.
“Eu não participava do dia a dia do profissional e, quando o Luis Castro saiu, falaram para eu me apresentar lá. Pediram a minha permanência com o Bruno Lage e, com a saída do Bruno, me passaram que eu ficaria à frente até o término do campeonato, mas já vinham falando na vinda de um treinador para 2024. Eu não estava ali como treinador do Botafogo, eu fui convocado como um funcionário do clube”, disse.
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Após uma sequência de resultados ruins, Lúcio Flávio deixou o comando do Botafogo para a chegada de Tiago Nunes. No entanto, o treinador não entendeu por que foi o único a perder o cargo. “O único funcionário que saiu do clube fui eu. Sendo que no jogo contra o Bragantino, eu fui informado que permaneceria no clube como auxiliar técnico. As coisas não ficaram corretas”, afirmou o técnico.
Outro ponto levantado pelo ex-comandante do Botafogo foi sobre o pagamento, que não alterou, mesmo com atuando em um cargo superior ao antigo dentro do clube. “Eu não recebi R$ 1 a mais de salário porque fui treinador da equipe principal. Meu salário era o de funcionário do clube”, revelou.
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Após a demissão de Lúcio Flávio, Tiago Nunes assumiu a equipe, como o quinto treinador do Botafogo no ano, mas, de qualquer forma, não conseguiu atingir o objetivo do clube e terminou o Brasileirão na 5ª colocação, sem vaga direta a fase de grupos da Libertadores.
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