Mano Menezes cutuca Abel Ferreira após vitória do Internacional
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Depois de conquistar vitória importante na 22ª rodada, o técnico Mano Menezes entrou na onda de Cuca e também alfinetou o trabalho e as declarações de Abel Ferreira. Com tom bastante irônico, o comandante do Internacional analisou a recente polêmica entre o atleticano e o palmeirense e deixou claro seu posicionamento sobre o debate.
"O que não se pode confundir é comportamento forte com jogo de maior velocidade, jogo para atacar espaço. Várias vezes vocês, a maioria é mais jovem do que eu, vocês ouviram o torcedor no estádio falar 'queremos raça!' quando o jogo está lento. E o jogo fica lento porque o adversário quer. E aí, falta um pouco do que falamos antes", iniciou Mano Menezes.
"Nunca faltou vontade para a equipe construir os resultados. O que falta é outra coisa que ainda temos que construir. Agora, pelo fato de não estarmos mais na Sul-Americana, que foi um pesar, vamos ter a possibilidade de trabalhar melhor a construção da jogada, postura da equipe quando as linhas estão baixas", continuou o treinador do Internacional.
"Vocês ouviram uma aula aí na semana passada, que tem que botar gente dentro do bloco e não pode só jogar fora do bloco, então vamos trabalhar isso. É necessário. Isso causa estabilidade maior para uma equipe construir. E você tem que saber fazer isso sem dar contra-ataque, sem perder a bola. Tem que fazer melhor e precisa um pouco mais", finalizou.
Já sobre a vitória do Internacional, Mano Menezes reconheceu a nítida melhora dos jogadores depois da eliminação na Sul-Americana e projetou mais tempo de trabalho durante as semanas para aumentar o ritmo do elenco e buscar o nível necessário para a sequência da temporada e a reta final do Brasileirão deste ano.
"O mais importante é a resposta que a equipe tem para dar depois disso e me deixa muito contente. Foi em cima disso que trabalhamos. Pegamos a equipe mais difícil de enfrentar depois de uma eliminação. Uma equipe que te nega a bola. Nos obrigou a ter um comportamento muito forte por conta do ambiente, que já sabíamos que seria tenso", analisou Mano Menezes.