Palmeiras: Abel Ferreira desabafa sobre pênaltis contra São Paulo
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Palmeiras e Abel Ferreira viram o São Paulo conseguir a classificação na Copa do Brasil na última quinta-feira, 17, em pleno o Allianz Parque. A derrota nos pênaltis não é uma novidade para o Verdão, principalmente sob o comando do treinador português, que não ganhou nenhuma disputa de penalidades desde que chegou ao futebol brasileiro. Foi a quinta vez consecutiva que o time perdeu uma classificação ou título nas batidas alternadas.
Depois que a bola parou de rolar para Palmeiras e São Paulo na Copa do Brasil, Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva e desabafou sobre os erros nos pênaltis. Segundo o treinador alviverde, o Verdão não possui um elenco com características para as cobranças, porém destacou que acredita numa mudança de resultados nas disputas de penalidades.
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Infelizmente, não temos jogadores para bater pênaltis com essa calma, mas acredito que algum dia vamos ganhar. Perdemos cinco vezes, preferia ter sido eliminado durante o jogo, mas na minha opinião o adversário não criou suficiente", afirmou.
Abel Ferreira, inclusive, defendeu Raphael Veiga dos erros contra o São Paulo e defendeu o principal jogador do Palmeiras: "O Veiga é profissional do futebol, sabe que tem apoio dos colegas, que vai errar como todos erramos. Temos a mania de cobrar tudo dos jogadores e treinadores, que sejam perfeitos em tudo que fazem, mas não são. São sujeitos a um nível de estresse muito grande".
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O meu patrício (Vítor Pereira, técnico do Corinthians) disse que dorme mal pela sequência de jogos aqui, bem-vindo ao Brasil, agora sabe o que é. Às vezes, alteramos porque não conseguimos recuperar. Há outras prioridades no futebol e somos profissionais, precisamos nos apoiar", seguiu.
Abel Ferreira agradeceu aos torcedores pelo apoio e destacou a "sorte" do São Paulo na Copa do Brasil!
"Os torcedores no fim reconheceram o empenho, e futebol é isso. Nos pênaltis tem competência, calma... Como vou explicar que nosso melhor batedor falhou duas vezes? Vou dizer o quê? Vamos falar da tática? Das trocas do treinador adversário. As trocas que eu fiz? Vamos falar do futebol. Há situações que só se explica no futebol. Foi futebol, magia. Quer gostem ou não, precisamos de uma pontinha de sorte, além da competência. E não disse que o São Paulo só teve sorte, mas é preciso ter sorte. E o São Paulo teve a felicidade, se defenderam, o goleiro para mim foi o melhor jogador deles. Não tivemos uma, mas tivemos várias para fazer o terceiro. O futebol é isto. Meus jogadores estão de parabéns por tudo que fizeram. Muitas vezes futebol não é justo", finalizou.
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