Palmeiras: Abel Ferreira vê joia ressurgir antes da Libertadores
Sportbuzz
O Palmeiras e Abel Ferreira possuem um grande desafio na Libertadores, mas antes da bola rolar para o jogo contra o Atlético-MG, Gabriel Menino falou sobre o retorno ao time titular. Em entrevista para o "Nosso Palestra", a joia palestrina abriu o jogo sobre o seu ressurgimento no Verdão e deixou claro que o treinador português possui uma grande responsabilidade nisso.
Gabriel Menino veio da base do Palmeiras e, em poucos meses, se tornou titular do clube e também acumulou convocações para a Seleção Brasileira. As coisas aconteceram de uma maneira rápida na vida do jogador e ele comentou sobre como assimilou tudo isso. Aos poucos, o meio-campista perdeu espaço, mas, em 2022, a joia palmeirense voltou a ser o que era antes.
"As coisas aconteceram muito rápido. Com 21 anos, é difícil assimilar tudo o que eu estava vivendo. Então, foi um momento em que eu desfoquei e não estava dando prioridade ao que importava, deixando coisas externas entrarem. Eu errei e a culpa foi minha, mas o futebol é assim. Comecei a confiar mais em mim. O Abel, os jogadores, a comissão técnica, minha equipe, todos confiaram muito em mim. Fases passam e o trabalho ninguém pode tirar de você. Por um momento eu deixei de fazer isso, mas agora coloquei minha cabeça no lugar", relembrou.
Inclusive, Gabriel Menino fez muitos elogios para Abel Ferreira e o seu trabalho no Palmeiras: "Eu me impressiono com o Abel a cada dia, ele é um cara muito inteligente. Eu tenho um respeito muito grande, gosto muito da sabedoria dele e de como ele lida com as situações. Acho que ele me ajuda muito. (No período de baixa) ele conversou muito comigo, me deu até dica e conselhos da carreira e da vida particular dele. Eu sinto que ele só quer meu bem".
O meio-campista palmeirense ainda relembrou o momento que ficou de fora do Mundial de Clube e finalizou com uma revelação: "Eu fiquei muito chateado por acabar sendo cortado depois de tudo que eu tinha construído, mas faz parte. O Palmeiras e o Abel tinham que tomar essa decisão de escolher quem estava melhor. Eu levei isso numa boa, fui profissional e torci pelo clube o tempo todo. Estava ali com eles, dando apoio e treinando. Foi a minha fase mais difícil no futebol".