Palmeiras: Leila Pereira fala em revolta e 'crime' com a arbitragem
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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira comentou os erros cometidos pela arbitragem na partida contra o São Paulo, que acabou eliminando a equipe Alviverde da Copa do Brasil nas oitavas de final. Por meio de um comunicado divulgado nesta terça-feira, 19, a mandatária diz sentir "total indignação" com a arbitragem do clássico.
Em contato com o site "GE", Leila reforçou a sua revolta com o que viu durante a disputa do Choque-Rei, principalmente por conta do lance que acabou gerando o pênalti em cima de Calleri, em que houve um erro no protocolo do VAR, que no momento do lance não parou para avaliar se o jogador estava impedido na origem da jogada.
"No futebol não tem bobo. No futebol existem os honestos e desonestos. O que fizeram com o Palmeiras foi um crime. Eu espero que os culpados sejam exemplarmente punidos. É o que esperamos e o que nos resta. Aguardar. Todos os artifícios que poderíamos usar, usamos legalmente. Não podemos mais fazer nada", iniciou a presidente.
"O Palmeiras espera uma punição exemplar... e para mim, o que seria? A exclusão dos responsáveis deste erro grotesco do quadro da arbitragem. A impunidade é semente do próximo crime. Enquanto tiver esta sensação, vão continuar estes erros que acontecem com todos os clubes", pediu Leila Pereira.
Logo depois da disputa da Copa do Brasil, a diretoria do Palmeiras enviou dois ofícios à CBF, onde contestou a arbitragem de Leandro Vuaden e a atuação do VAR no confronto. Após alguns dias, a entidade acabou admitindo ao clube o erro no protocolo, que deveria ter analisado se a posição de Calleri era irregular no início da jogada que gerou o pênalti a favor do São Paulo.
Depois que esse comunicado foi divulgado, o Palmeiras pediu para que a CBF de qualquer forma traçasse a linha de impedimento, para não ter mais dúvidas a respeito do lance. No entanto, na tarde desta terça, Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, afirmou ao "GE" que não seria possível acatar a esse pedido, já que a máquina foi resetada.
"O clube até o momento respeitou os ritos convencionais, protestamos por ofícios na CBF e afastaram os dois árbitros do VAR. Mandamos um segundo ofício pedindo para a CBF que se trace a linha do impedimento e aí esgotamos todos os trâmites que poderíamos. Agora vem a resposta do responsável pela arbitragem no Brasil, o senhor Seneme, com a alegação de que não tem mais as imagens. É um tapa no rosto de todos nós, não só palmeirenses, mas de todos no futebol brasileiro", disse Leila antes de completar.
"Não pode passar impune este episódio, de forma nenhuma. O responsável da arbitragem não pode falar que apagou as imagens, sabendo tudo que aconteceu no jogo. Repito, o que aconteceu com o Palmeiras foi um crime. Como se prejudica um clube e depois diz que não pode traçar a linha porque apagou as imagens? As TVs não têm a imagem? É uma irresponsabilidade", contou.