Premier League aprova venda do Chelsea por valor bilionário
Sportbuzz
A Premier League aprovou nesta terça-feira, 24, a venda do Chelsea para o consórcio liderado pelo empresário Todd Boehly, pelo incrível valor de £4,25 bilhões, algo em torno dos R$ 25,8 bilhões. Apesar disso, a compra em definitivo está sujeita à aprovação do governo do Reino Unido, que é responsável pela emissão da licença de venda, além de outros detalhes.
Vale lembrar que o próprio Chelsea já havia confirmado o acordo com o grupo no início do mês, mas a venda ainda não havia sido sacramentada. Por conta desse acerto, o consórcio vai pagar £ 2,5 bilhões para adquirir as ações do clube. Esse valor será depositado em uma conta do Reino Unido, que será congelada e depois doado para causas de caridade.
Além desses pontos, haverá ainda o investimento de £ 1,75 bilhão no próprio Chelsea. A Premier League aplicou o teste de "proprietários e diretores" para os possíveis novos administradores do Chelsea e eles passaram na avaliação da liga. Agora, o o governo britânico precisa ter certeza de que nenhum dos rendimentos da venda vai para o antigo proprietário do clube.
Vale lembrar que o oligarca russo Roman Abramovich foi atingido por sanções do governo depois da invasão da Ucrânia pela Rússia. Assim, a licença de operação especial do Chelsea vence no dia 31 de maio. Por conta disso, a tendência é que a venda seja formalizada ainda nesta semana assim que todos os pontos forem definidos de forma oficial.
Proposta astronômica
Antes de ser vendido oficialmente para o consórcio liderado pelo empresário Todd Boehly, o Chelsea recebeu algumas das propostas mais astronômicas já vistas. Uma delas, por exemplo, foi do dono da companhia petroquímica "INEOS", o empresário Jim Ratcliffe, que se colocou à disposição para pagar cerca de R$ 26,3 bilhões.
Por meio de nota oficial, ele até mesmo confirmou que está preparado para comprar o clube e deixou claro que quer fazer com que ele se torne ser um dos maiores da Europa. O dono da companhia petroquímica já tem experiência no meio do futebol europeu por ser o acionista majoritário do Nice, da França, mas desta vez perdeu a disputa.