Presidente da CBF abre o jogo sobre sucessor de Tite
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O técnico Tite vai encerrar sua passagem pela Seleção Brasileira ao término da Copa do Mundo do Catar de 2022. Em evento nesta quinta-feira, 06, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) comentou sobre o sucessor do atual comandante do Brasil. Durante a entrevista coletiva, Ednaldo Rodrigues não descartou contratar um estrangeiro para o próximo ciclo.
O mandatário foi questionado sobre o próximo técnico da seleção e destacou que o foco agora está nos objetivos atuais e que discutirá o sucessor de Tite após a Copa, que será disputada entre novembro e dezembro deste ano. O Brasil disputará a fase de grupos pela chave G, com Suíça, Camarões e Sérvia.
“Estamos focados nos objetivos atuais da seleção, que é muito bem comandada por Tite e por sua comissão. Vamos discutir isso depois da Copa. Não temos preconceito com nacionalidade alguma, pode ser estrangeiro ou brasileiro, desde que apresente competência”, disse Ednaldo Rodrigues durante a coletiva.
“O futebol brasileiro tem um manancial extenso de grandes treinadores. Seria injusto citar só esses três (Dorival, Diniz e Abel). Não quero esquecer nenhum. Valido os nomes que você coloca, mas teria que citar outros dez nomes também”, completou o mandatário.
CBF se posiciona sobre caso de racismo contra Richarlison
Richarlison recebeu apoio de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em relação ao caso de racismo sofrido pelo jogador durante a partida Brasil x Tunísia, o último amistoso antes da Copa do Mundo no Catar. A declaração foi dada pelo dirigente em coletiva de imprensa durante um evento do órgão para anunciar um novo acordo de patrocínio.
“A Fifa abriu um procedimento imediato com relação ao episódio. Parece que a gente fica pregando no deserto, mas vamos continuar pregando até todos entenderem que isso agride às pessoas”, destacou Rodrigues. Além disso, o diretor da entidade brasileira destacou que o comandante da FIFA, Gianni Infantino, também estabeleceu movimentações para impedir mais casos de preconceito.
“O presidente Infantino tem o mesmo pensamento de combater [o racismo] com veemência. Ele abriu o procedimento disciplinar, que está andando, e acredito realmente que terá punição”, completou Ednaldo. Apesar da atenção direcionada para o caso, funcionários da CBF ainda não conseguiram identificar o autor do crime, que estava no Parque dos Príncipes.