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Presidente da Federação de Atletismo da Somália é suspensa após acusação de nepotismo
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Presidente da Federação de Atletismo da Somália é suspensa após acusação de nepotismo

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Sportbuzz
04/08/2023 19h05
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©Reprodução: Twitter
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O ministro dos Esportes da Somália, Mohamed Barre, investiga o caso envolvendo a atleta de 20 anos, Nasra Abukar, sobrinha da vice-presidente da Federação de Atletismo somali, Khadija Aden Dahir. Nasra foi selecionada para representar o país nos 100m rasos dos Jogos Mundiais Universitários em Chengdu, na China. No entanto, sua participação ganhou repercussão mundial após ela registrar um tempo de 21s81, considerado o pior da história dos jogos, e mais que o dobro do tempo que a brasileira Gabriela Silva Mourão levou para vencer a mesma prova.

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    The Ministry of Youth and Sports should step down. It's disheartening to witness such an incompetent government. How could they select an untrained girl to represent Somalia in running? It's truly shocking and reflects poorly on our country internationally. pic.twitter.com/vMkBUA5JSL

    August 1, 2023

     

A discrepância entre os tempos causou indignação e foi considerada uma "vergonha" pelo Ministro dos Esportes do país, que se pronunciou publicamente e pediu desculpas a seus compatriotas. A situação constrangedora levantou questionamentos sobre os critérios de seleção de atletas para representar o país em competições internacionais de atletismo, uma vez que Nasra aparentemente não tinha nenhuma experiência prévia em eventos do tipo.

As suspeitas de favorecimento surgiram quando sua tia, Khadija Aden Dahir, a parabenizou publicamente em uma postagem no Facebook, levando muitos a acreditar que a escolha da jovem pode ter sido influenciada pela proximidade com a vice-presidente da Federação.

Uma investigação preliminar também revelou que a entidade responsavel pela indicação, a ‘Associação de Esportes Universitários da Somália’, sequer existe. Além de nepotismo, Khadijo Adan Dahir também foi acusada de “abusar de seu poder e difamar o nome da Somália”. Diante dos fatos, o Ministro dos Esportes se comprometeu a aprofundar a investigação sobre a escolha da competidora.

Vale ressaltar que esse não é o primeiro episódio controverso envolvendo a seleção de atletas pela Somália. Em 2016, Maryan Nuh Muse marcou um tempo de 1:10:14 na prova dos 400m nas Olimpíadas do Rio, um tempo muito acima do padrão do evento, cerca de 48 segundos. Já nas Olimpíadas de 2012, em Londres, Zamzam Mohamed Farah registrou 1:20:48, aproximadamente 30 segundos a mais que a vencedora da prova na ocasião.

 


 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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