Presidente do Santos fala sobre excesso de demissões de técnicos
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Nesta terça-feira aconteceu um evento em São Paulo que reuniu alguns dos mandatários de grandes clubes de São Paulo, como Andrés Rueda, presidente do Santos, Thiago Scuro, CEO do Red Bull Bragantino e Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians. Na oportunidade, o dirigente santista falou sobre a escolha das trocas constantes de técnicos em seu mandato, que começou no início de 2021.
Neste período, o clube da baixada santista teve cinco técnicos, contando com Cuca, que já estava quando Rueda assumiu. Sem contar o atual treinador do Atlético-MG, é uma média de um comandante a cada quatro meses desde o último ano. Os nomes são de Ariel Holan, Fernando Diniz, Fábio Carille e Fabián Bustos.
"Qualquer gestão, quando contrata um treinador, avalia para um período todo. E muitas vezes a própria diretoria recebe pressão se os resultados não aparecerem. Sempre tem que ter alguém culpado, seja treinador, dirigente, jogador... A ideia é essa: você coloca uma comissão técnica e espera que ela fique durante toda a gestão. As trocas ocorreram não foi por pressão externa e sim porque existem no futebol algumas coisas que fogem da razão. Algumas coisas são imperdoáveis e um time grande como o Santos não pode ser eliminado para um time da Venezuela. Foi um recado para todos os treinadores", falou o presidente.
A fala foi dirigida especialmente ao argentino Fabián Bustos, que foi eliminado para o Deportivo Táchira, da Venezuela, na Copa Sul-Americana deste ano. Apesar de isso ter sido o estopim, fala-se que a pressão começou a ser mais forte a partir da derrota por 4 a 0 para o Corinthians, pela Copa do Brasil.
Nesta última segunda-feira, 5, o Santos perdeu para o Goiás pelo Brasileirão. Agora a equipe do técnico Lisca volta a treinar para a sequência da competição, onde enfrentará o Ceará, fora de casa, no próximo sábado, 10, às 16h30 (horário de Brasília), pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2022.