São Paulo: diretor revela como vai fazer para pagar Galoppo
Sportbuzz
O São Paulo anunciou nesta terça-feira, 26, a contratação do meio-campista Giuliano Galoppo, que estava no Banfield, da Argentina. No entanto, para que esse negócio realmente pudesse dar certo, o clube paulista precisou fazer uma espécie de 'força-tarefa' junto com os patrocinadores e até utilizando criptomoedas como forma de pagamento.
De acordo com as informações que foram publicadas pelo site "GE", a contratação do novo reforço custou 4 milhões de dólares, cerca de R$ 21,2 milhões. Dessa forma, o custo total da operação, já levando em conta as taxas e comissões, chegou aos 6 milhões de dólares, algo em torno dos R$ 32 milhões.
Por conta disso, em entrevista ao site, Eduardo Toni, diretor-executivo do clube Tricolor, explicou como foi feita a engenharia financeira para finalizar a contratação do argentino. "A gente compra uma criptomoeda que definimos o valor com o Banfield, com uma consultoria da Bitso", iniciou o diretor antes de completar.
"O Banfield abre uma conta na Bitso da Argentina e fazemos a transferência através da criptomoeda. O São Paulo desenvolveu modelos de monetização. Os patrocinadores e anunciantes vão ser sócios-cotistas. Essa parceria viabilizou a chegada do jogador. É uma engenharia de marketing com os nossos atuais parceiros", completou.
A publicação ainda explica que existem 'cláusulas de confidencialidade' que estão impedindo que o São Paulo faça mais revelações de quem são os patrocinadores que ajudaram nesse processo de contratação do atleta. Um exemplo desse esforço é que junto com o anúncio de Galoppo, o clube paulista divulgou a "SPFC Play", plataforma de streaming do clube.
"A gente entende que ele (Galoppo) tem potencial e será embaixador da SPFC Play. Vai ser um ativo importante. Além disso, a gente ainda tem os painéis de led que tem direito, os leds no estádio, na zona mista, estamos trabalhando no anel intermediário do Morumbi para de painéis de led. A gente tem uma série de propriedades para expor os patrocinadores", finalizou o dirigente.