Seleção Brasileira: Tite despista sobre substitutos de Danilo e Neymar

O técnico Tite concedeu uma entrevista coletiva neste domingo, 27. O comandante da Seleção Brasileira foi muito questionado sobre a ausência de Neymar para o confronto contra a Suíça, mas não entregou seu substituto. Além disso, o treinador ainda falou da lesão de Danilo.

Sobre a lateral-direita e o ataque, Tite destacou que os nomes já estão definidos, mas que agora tem o costume de revelar a escalação apenas uma hora antes do jogo. Ele comentou sobre Éder Militão e Daniel Alves, e elogiou Rodrygo.

“A definição da equipe já foi feita, mas tenho por hábito, de agora (risos), passar na hora do jogo. Em termos estratégicos você consegue fazer algumas mudanças comportamentais ou de características de atletas. O Militão já jogou nessa função, tem característica para tal, e o Dani é um construtor, fora a qualidade técnica e de liderança que tem. Moral da história? Não vou dizer quem vai jogar”, disse o treinador.

Eu acredito que o Neymar e o Danilo vão jogar a Copa. Medicamente, clinicamente, não tenho lugar de fala. Mas tenho também as palavras médicas. Acredito que vamos usar eles na Copa”, destacou.

Neymar sofreu falta em Brasil x Sérvia (Crédito: GettyImages) 

“Outros jogadores têm e estão surgindo em uma geração que é impressionante. Têm uma serenidade e calma, daqui a pouco vai aparecer a finta de um lance do Antony, uma assistência do Vini, uma criatividade do Richarlison na hora de finalizar, um cabeceio do Pedro, o Jesus ia fazer o gol no lance do segundo tempo, isso vai aparecer. Eles têm essa capacidade criativa. O Rodrygo corre que parece que tem a bola grudada no pé”, seguiu.

A Seleção Brasileira entra em campo nesta segunda-feira, 28, a partir das 13h (horário de Brasília), para o confronto direto contra a Suíça. As duas equipes se enfrentam pela segunda rodada, após as respectivas vitórias na estreia. Quem vencer, encaminha a classificação às oitavas de final.

Outras respostas:

Lesão de Neymar

“Ele estava lesionado, eu não vi que ele estava lesionado, não tivemos essa informação e reafirmo o que foi feito pós-jogo. Não reparei que estava lesionado. A informação não chegou, e ele procurou seguir no jogo até o momento que cai e relata que sentiu o tornozelo. Ele já estava há onze minutos sofrendo com o impacto, que não foi maldoso, foi do jogo. Teve um lance de uma falta frontal que foi dura, que eu fiquei avaliando, mas a da lesão foi circunstancial.”

“Ela é conjuntural. Futebol é um contexto, e às vezes é estratégico em função do adversário. Então são ajustes que você tem, e que eles possam ser executados de uma ou outra. A equipe já tem um histórico dela. Não estou falando nenhuma novidade. Ela tem uma forma de jogar. E ela não vai fazer, em momentos de pressão... Ela tem três ajustes que ela faz. Em momentos de maior pressão, a tendência do humano é repetir aquilo que tem de segurança.”