Seleção Feminina do Canadá espiona adversárias e caso vai à polícia
Sportbuzz
A disputa do futebol feminino na Olimpíada de Paris nem começou, mas já tem caso de polícia sendo discutido. Isso porque um drone da seleção do Canadá foi avistado no último treino da Nova Zelândia antes da estreia e a equipe da Oceania levou o caso às autoridades, além de uma queixa formal ao Comitê Olímpico Internacional (COI).
Segundo o "Globo Esporte", posteriormente foi comprovado que o operador do drone que sobrevoava os trabalhos da equipe pertencia à comissão técnica canadense. As duas seleções se enfrentam nesta quinta-feira, 25, às 14h (horário de Brasília), pela primeira rodada da fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
"O Comitê Olímpico da Nova Zelândia e o futebol neozelandês estão empenhados em defender a integridade e a justiça dos Jogos Olímpicos e estão profundamente chocados e desapontados com este incidente, que ocorreu apenas três dias antes de as duas equipas se enfrentarem no jogo de abertura de Paris 2024", diz um trecho do comunicado neozelandês.
Em resposta, o Comitê Canadense também divulgou uma nota garantindo que o homem detido pela polícia é um membro não credenciado da equipe de apoio da seleção do país. Além disso, pedidos de desculpas foram solicitados, reafirmando a crença no "jogo limpo".
"Acredita-se que o funcionário tenha usado um drone para gravar a seleção feminina de futebol da Nova Zelândia durante o treino. O Comitê Olímpico Canadense defende o jogo limpo e estamos chocados e decepcionados. Apresentamos nossas sinceras desculpas ao futebol neozelandês, a todos as jogadoras afetadas e ao Comitê Olímpico da Nova Zelândia", divulgou.