Vítor Pereira quebra o silêncio após polêmica no Corinthians
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No último domingo, 14, o técnico Vítor Pereira quebrou o silêncio sobre a polêmica declaração dada por ele após a derrota por 1 a 0 diante do Palmeiras. Na ocasião, o treinador foi perguntado se tinha medo de perder o emprego e ser demitido pelo Corinthians. Bastante irritado, o português respondeu de maneira muito arrogante. Relembre!
"Deve estar a brincar comigo com essa pergunta. Eu, nesta fase da minha vida, da minha carreira, ter medo de perder emprego? Sabe quanto dinheiro eu tenho no banco, amigo? Eu tenho a vida estabilizada, não preciso... Estou aqui no Corinthians, se não for no Corinthians é em outro clube qualquer. E quando eu quiser. Isso sobre sair passa ao lado", respondeu Vítor Pereira.
Depois de observar que a repercussão em torno da resposta não foi positiva, Vítor Pereira deu entrevista ao jornal "A Bola", de Portugal, e se explicou diante do episódio. Segundo ele, a ideia não era parecer arrogante por conta do dinheiro conquistado ao longo da carreira, mas sim deixar claro que não trata os valores como foco principal.
"De fato, não me expressei da melhor forma, reagi a quente, enervado, sem paciência, depois de uma derrota que para mim foi injusta mas, enfim, é futebol. O que eu quis dizer, e provavelmente não me expressei da melhor forma, é que não vim para o Corinthians por dinheiro porque, graças a Deus, ao trabalho e à sorte, fui construindo a minha carreira sem me motivar por dinheiro", disse.
"Eu também vim de um meio humilde, sei o que são dificuldades, portanto não queria dizer aquilo no sentido que pareceu que estava a dar. O que queria dizer é que não estou no futebol com medo de despedimentos porque, graças a Deus, sou uma pessoa independente porque a vida me permitiu construí-la sem depender de ninguém", continuou Vítor Pereira.
"E vou estar de corpo e alma, com paixão, neste clube enquanto o Corinthians quiser. Vim para o Corinthians por paixão e estou de corpo e alma no Corinthians e a perceber claramente o sentido de vida destes corintianos, desta gente do povo, que trabalha, que sofre e que, muitas vezes, para ir ao estádio gasta o dinheiro que não tem", finalizou o treinador do Corinthians.
