Descubra 5 cidades que proibiram o Airbnb
33giga
Em 2008, o Airbnb surgiu para revolucionar o setor de hospedagem. Isso porque a plataforma passou a conectar proprietários de imóveis a viajantes interessados em encontrar acomodação local. Mas se por um lado o serviço ampliou a oferta, por outro aumentou os custos de moradia e prejudicou residentes, que foram forçados a morar ao lado de hotéis sem regulamentação.
A situação, inclusive, saiu do controle de tal forma que algumas prefeituras tiveram de interferir e implementar regras para limitar e até mesmo impedir os aluguéis de curta temporada. Nesta lista, o 33Giga relembra cinco cidades que proibiram o Airbnb. Confira!
1. Barcelona, Espanha
Trata-se do caso mais recente entre cidades que proibiram o Airbnb. Em junho de 2024, o prefeito Jaume Collboni anunciou o impedimento de aluguéis de imóveis de curto prazo para turistas. A medida, contudo, será implementada apenas a partir de novembro de 2028. O principal objetivo é combater a crise habitacional em Barcelona, que tem expulsado moradores e trabalhadores locais devido aos altos preços das propriedades.
2. Berlim, Alemanha
A capital alemã proibiu o Airbnb em 2014. À época, Berlim adotou uma lei de uso indevido de imóveis, que impedia que apartamentos não registrados fossem alugados para turistas. Quatro anos depois, as regras afrouxaram. Desde então, anfitriões precisam de autorização para disponibilizar uma propriedade inteira por curtas temporadas. Já o segundo imóvel de uma pessoa pode ser locado por, no máximo, 90 dias ao ano.
3. Florença, Itália
Em junho de 2023, a prefeitura proibiu o uso de imóveis residenciais por meio de serviços de aluguéis breves dentro de seu centro histórico. A manobra tinha o objetivo de coibir a expulsão de moradores – e a consequente descaracterização – do coração de Florença. A medida, no entanto, foi derrubada em julho de 2024. A prefeita Sara Funaro afirmou que já está trabalhando para reintroduzir o veto.
4. Lisboa, Portugal
Em fevereiro de 2023, foi anunciado um plano para conter a bolha imobiliária que se formou em Portugal e encareceu a moradia. Em meio à disparada de preços e à redução no número de propriedades disponíveis no mercado, Lisboa suspendeu autorizações para novas unidades de aluguel por temporada. Os imóveis que tinham licenças de curto prazo, por sua vez, passaram a contar com uma nova regra de revisão a cada cinco anos.
5. Penang, Malásia
A ilha de Penang baniu os aluguéis por temporada em maio de 2023. A justificativa estava atrelada ao “comportamento antissocial dos turistas”. Apartamentos registrados como comerciais e flats ainda podem receber visitantes, mas por apenas três dias. Isso, entretanto, mediante notificação apropriada às autoridades locais, pagamento de taxa anual e aprovação de pelo menos 75% das pessoas que vivem no mesmo edifício.