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4 formas práticas de aplicar educação financeira com os filhos
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4 formas práticas de aplicar educação financeira com os filhos

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Anamaria
10/09/2024 21h00
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©Imagem │Unsplash
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Segundo a convenção elaborada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência vai dos 10 aos 19 anos. Se você é mãe — ou pai — de uma criança que está entrando na adolescência, provavelmente já se perguntou: “Como ensino o valor do dinheiro para meu filho?”. Uma pesquisa realizada pelo Serasa apontou que 85% dos pais reconhecem a importância da educação financeira e a necessidade de preparar seus filhos para gerir as próprias finanças. 

O exemplo é essencial nesse momento da vida, e é comum que as famílias enfrentem problemas ligados a saúde financeira. O estudo revela, ainda, que muitos pais enfrentam dificuldades em aplicar a educação financeira que tentam transmitir aos filhos, já que 66% admitiram ter atrasado o pagamento de contas básicas. 

Como introduzir a educação financeira aos filhos?

Apesar dos esforços de muitos pais e cuidadores, alguns temas podem parecer complexos nessa idade. Por isso, é preciso começar com conceitos básicos, como o preço de itens que fazem parte do cotidiano da criança.

4 formas práticas de aplicar educação financeira com os filhos
Unsplash│Aprenda estratégias simples para incluir a educação financeira no dia a dia

 

“O primeiro passo para ensinar finanças aos filhos é ensinar a eles a grandeza de custos. É importante que eles saibam quanto custam coisas básicas, como uma coxinha ou uma água, por exemplo, e quanto custa um brinquedo”, diz o economista Igor Lucena, Doutor em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa e CEO da Amero Consulting à AnaMaria

Além disso, Igor diz que crianças um pouco mais velhas precisam saber qual é o salário mínimo no Brasil, para compreenderem de forma literal a dimensão de valores na realidade do país. 

Saiba aplicar a educação financeira!

A educação financeira é extremamente importante para apresentar aos pequenos questões ligadas à moeda, compras e capital. “Muitas pessoas acham que isso é prejudicial para as crianças, eu discordo totalmente. Prova disso é que essas crianças, quando crescerem, se tornarão adultos mais conscientes em relação ao próprio dinheiro e saberão como evitar ciladas financeiras”, avalia Marcello Marin, contador, administrador, Mestre em Governança Corporativa e especialista em Recuperação Judicial.

Confira a seguir quatro formas de incluir a educação financeira no dia a dia de maneira prática e eficiente!

Mesada

A partir de certa idade, é importante que a criança tenha mesada para aprender controlar o valor que recebe por mês. “O pequeno deve aprender a gerir o valor e gastá-lo da forma correta. Ele precisa entender que o dinheiro acaba, ou seja, ter a ideia de escassez”, exemplifica Igor. 

“Uma prática que gosto muito é a criação dos 'potes de dinheiro', que consiste em dividir a mesada ou qualquer valor recebido pela criança em três partes: um pote para gastar, outro para economizar e o terceiro para doar”, recomenda Marília Scabora, psicóloga e fundadora da Comunidade Tribo Mãe, grupo de acolhimento psicológico e apoio materno a mães expatriadas. 

Marília explica que essas práticas ajudam a criança a entender a importância de planejar as finanças e tomar decisões conscientes sobre o que é prioridade. Além disso, o pote de doação incentiva a empatia e o cuidado com o próximo, valores essenciais no desenvolvimento emocional infantil.

Conta bancária

Abra uma conta para seu filho e repasse os valores através dela. Essa é uma maneira de desenvolver a responsabilidade, já que ele precisará administrar os valores disponibilizados. “Use como se fosse um salário, com dia certo para depósito, e evite adiantamentos e valores extras sem motivo”, orienta Marcello.  

A criança não deve trabalhar, mas pode ajudar

Os seus filhos podem ser melhor estimulados a ajudar nas tarefas domésticas se forem ‘recompensados’ por isso. Defina um valor para cada atividade extra que ele realizar.

4 formas práticas de aplicar educação financeira com os filhos
Unsplash│Aprenda estratégias simples para incluir a educação financeira no dia a dia

 

Leitura

Presenteie seu filho com livros sobre finanças. “Existem diversos influenciadores financeiros criando materiais com o tema para as crianças, e é importante que eles tenham acesso a livros sobre educação financeira. Criança deve ser criança, mas se os adultos pudessem fazer com que essas crianças sejam adultos melhores, seria perfeito”, reflete Marcello. Confira as dicas de leitura da redação AnaMaria:

Finanças para crianças — além da Mesada, Malu Lira: com mais de 50 mil cópias vendidas, este livro ensina crianças sobre educação financeira de maneira divertida e didática, ajudando a desenvolver uma relação saudável com o dinheiro desde cedo. Disponível na Amazon por R$ 85.

Investimento para jovens — além da poupança, Malu Lira: este livro ensina os jovens a fazer o dinheiro trabalhar para eles desde cedo. O livro é um mergulho no mundo dos investimentos, para a criança aprender desde como abrir uma conta em corretora até como manter uma carteira de investimentos diversificada. Disponível na Amazon por R$ 95.

O Menino do Dinheiro — Sonhos de Família, Reinaldo Domingos: determinado, sonhador, curioso, entusiasmado pela vida: assim é o Menino protagonista desta doce história, que traz, entremeada a uma narrativa leve e envolvente, importantes aprendizados sobre a relação do ser humano com o dinheiro e com os próprios sonhos. Disponível na Amazon por R$ 83,11.

Dinheiro compra tudo? Educação financeira para crianças, Cássia D'Aquino: onde é fabricado o dinheiro? As moedas têm sempre o mesmo formato? Qual a maior cédula do mundo? Afinal, dinheiro compra ou não felicidade? As respostas para essas e outras perguntas estão reunidas neste livro. Disponível na Amazon por R$ 63,61.

“Esses passos não só ensinam habilidades financeiras, mas também favorecem o desenvolvimento de responsabilidade, autocontrole e paciência — competências que contribuem para uma relação mais saudável com o dinheiro e com o mundo ao redor”, conclui Marília. 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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