Home
Estilo de Vida
As múltiplas funções de uma mãe solo
Estilo de Vida

As múltiplas funções de uma mãe solo

publisherLogo
Anamaria
06/03/2025 15h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16477469/original/open-uri20250306-56-6dnicr?1741273473
© Crédito: Reprodução
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A atriz Giselle Itié revelou recentemente que o pai de seu filho, o ator Guilherme Winter, não tem contribuído financeiramente com a criação do filho do ex-casal há mais de um ano e meio. Segundo a artista, ele nunca arcou com os custos escolares e parou de colaborar com qualquer despesa. Essa situação levanta um debate importante sobre os direitos das mães solo, que criam seus filhos sozinhas e a responsabilidade dos pais quanto à pensão alimentícia.

O que caracteriza a mãe solo?

Ser mãe solo significa assumir, sozinha, as responsabilidades financeiras, emocionais e práticas da criação de um filho. Diferente de uma guarda compartilhada ou de um ex-parceiro presente, a mãe solo não conta com apoio do genitor, seja na presença ou na manutenção financeira da criança. No caso de Giselle Itié, ela enfatizou que sua realidade continua a mesma desde o nascimento do filho, sem o suporte do pai na educação e sustento do menino.

Pensão alimentícia: um direito da criança

A pensão alimentícia é um direito da criança e uma obrigação dos pais. A justiça determina esse benefício para garantir que o filho tenha uma vida digna, cobrindo despesas como alimentação, educação, saúde e lazer. No Brasil, o pagamento deve ocorrer até os 18 anos, podendo ser estendido até os 24 anos se o filho estiver estudando. No entanto, muitos pais deixam de cumprir essa responsabilidade, o que obriga as mães a recorrerem à justiça.

O que fazer quando o pai não paga a pensão?

Quando o genitor não cumpre com o pagamento da pensão alimentícia, a mãe pode acionar um advogado de família para ingressar com uma ação judicial. O juiz pode determinar o pagamento retroativo e, em casos mais graves, até mesmo decretar a prisão do devedor. Além disso, outras penalidades incluem restrição de crédito e apreensão do passaporte e da CNH.

O perigo dos acordos verbais

Muitas mães aceitam acordos verbais por acreditarem que haverá compromisso da outra parte. No entanto, sem um documento oficial, o pai pode interromper os pagamentos sem qualquer penalização. Por isso, a recomendação é sempre formalizar a pensão alimentícia por meio da justiça, garantindo o cumprimento da obrigação.

Posso cobrar pensão retroativa?

Sim, mas com ressalvas. A justiça só permite a cobrança dos valores não pagos após o início do processo judicial. Se a criança sobreviveu sem esse apoio antes da ação, os valores anteriores não podem ser exigidos. Caso o pai tenha descumprido uma decisão judicial, é possível cobrar os atrasados, mas com limite de até dois anos após a maioridade do filho.

O relato de Giselle Itié evidencia uma realidade vivida por muitas mulheres que, além de lidarem com os desafios da maternidade, precisam lutar judicialmente para garantir o básico para seus filhos. Se você enfrenta uma situação semelhante, busque orientação jurídica para assegurar seus direitos e os do seu filho.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também