Caso Isabel Veloso: como é a gestação com câncer?
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Anamaria
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A descoberta de uma gravidez é, normalmente, um momento de alegria e expectativa. No entanto, quando essa notícia vem acompanhada do diagnóstico de uma doença grave, como o câncer, o cenário se torna desafiador e complexo. Este é o caso de Isabel Veloso, jovem influenciadora de 18 anos.
A paranaense, que está em meio a uma batalha contra um câncer terminal, anunciou estar grávida do seu primeiro filho. A situação levantou uma série de questões e críticas sobre a decisão de gestar durante um tratamento tão delicado.
Aos 15 anos, Isabel Veloso descobriu um linfoma de Hodgkin, um câncer no sistema linfático. Desde então, convive com a doença e passou a compartilhar sua rotina nas redes. No início do ano, ela revelou que os médicos lhe deram uma estimativa de mais seis meses de vida.
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Em meio às críticas, a jovem explicou sobre a estabilização da doença e a expectativa de vida. Isabel ressaltou que essa estimativa não é definitiva, já que existem casos de pessoas com diagnósticos semelhantes que viveram por períodos mais longos.
À Quem, antes de engravidar, Isabel refletiu sobre o sonho da gestação: "As pessoas pensam que sou egoísta por querer gerar, mas escolheria o momento certo. Só penso na criança. Seria mais arriscado para mim do que para o feto, muito mais. Assumiria o risco pelo bebê".
Gestação e câncer: desafios médicos
A gravidez em pacientes com câncer apresenta desafios únicos para a mãe e também para o feto. O tratamento oncológico pode incluir quimioterapia, radioterapia e cirurgias, que podem afetar significativamente a saúde da gestante e do bebê.
De maneira geral, algumas questões médicas importantes devem ser consideradas:
- Tipo e estágio do câncer: o tipo de câncer e seu estágio são determinantes na decisão do tratamento durante a gravidez. Alguns tratamentos podem ser adiados ou ajustados para minimizar riscos ao feto.
- Trimestre da gestação: o momento da gestação no qual o câncer é diagnosticado pode influenciar as opções terapêuticas disponíveis. Geralmente, tratamentos agressivos são evitados no primeiro trimestre devido ao risco elevado de malformações congênitas.
- Avaliação de riscos: a saúde da mãe é prioritária; no entanto, os riscos para o feto também são levados em conta. Em alguns casos, a interrupção da gravidez pode ser considerada se isso aumentar significativamente as chances de cura ou prolongamento da vida materna.
Além dos desafios médicos, há aspectos emocionais e sociais complexos envolvidos na decisão de levar uma gravidez adiante durante um tratamento contra o câncer, sobretudo em casos público. Por isso, é crucial um acompanhamento multidisciplinar envolvendo oncologistas, obstetras, psicólogos e outros especialistas.
No caso de Isabel Veloso, ela tem enfrentado muitas críticas e questionamentos, o que impacta diretamente a gestação. Por isso, o apoio psicológico é fundamental tanto para a gestante quanto para sua família, ajudando a lidar com o estresse emocional e as incertezas do futuro.
Ao mesmo tempo, a jovem também recebeu apoio de muitos seguidores que admiram sua coragem. Para muitas mulheres em situações semelhantes, o desejo de ter um filho pode representar uma forma de lutar contra a doença e encontrar esperança em meio à adversidade.
O tratamento
Joelson Veloso, de 50 anos, pai de Isabel Veloso, falou sobre o tratamento da filha contra o câncer durante a gestação. De acordo com ele, a influenciadora era tratada exclusivamente com canabidiol, mas já suspendeu o uso assim que descobriu a gravidez.
"Isabel faz um acompanhamento com a médica que prescreveu CBD. Estamos acompanhando de perto e com cuidado todo esse processo", disse à Quem. Além disso, o representante farmacêutico contou que a mamãe de primeira viagem está com 11 semanas de gestação.
A expectativa é que a criança nasça entre fevereiro e março: "Quando ela me contou, minhas lágrimas foram de alegria por saber de tudo o que ela passou. E poder colher bons frutos com garra e persistência", disse Joelson.
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