Home
Estilo de Vida
Dormir mais no final de semana reduz risco de doenças cardíacas; entenda!
Estilo de Vida

Dormir mais no final de semana reduz risco de doenças cardíacas; entenda!

publisherLogo
Anamaria
02/09/2024 19h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16338884/original/open-uri20240902-17-7xh1wg?1725307803
©Unsplash/Kinga Howard
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Recuperar o sono perdido durante a semana pode diminuir a probabilidade de doenças cardíacas, como doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, arritmia e acidente vascular cerebral (AVC), em até 20%. Entenda como dormir mais no final de semana pode ser bom para o seu coração!

Segundo este estudo, apresentado esta semana no encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), as pesquisas anteriores que destacavam a importância de manter um horário regular de sono, mesmo nos fins de semana, não são assim tão unânimes.

Solução simples: dormir mais no final de semana

Dormir bem é sempre prazeroso, ainda mais aos finais de semana que muitas vezes permitem rotinas menos rígidas. Melhor também quando o tempo a mais na cama pode significar uma melhora na saúde do coração.

“Um sono compensatório adequado está associado a um risco reduzido de doenças cardíacas”, afirmou Yanjun Song, coautor do estudo e pesquisador no Centro Nacional de Doenças Cardiovasculares da China. “Essa relação é ainda mais evidente entre aqueles que frequentemente têm um sono inadequado durante a semana.”

Os pesquisadores analisaram dados de 90.903 indivíduos participantes do projeto UK Biobank. Entre eles, 21,8% se identificaram como privados de sono, relatando que não conseguiam dormir pelo menos sete horas por noite.

Saiba como dormir mais no final de semana pode ajudar na saúde do seu coração
Saiba como dormir mais no final de semana pode ajudar na saúde do seu coração - Unsplash/Isabella Fischer

 

Os participantes foram divididos em quatro grupos, desde aqueles que conseguiam dormir mais no final de semana até os que dormiam menos. O estudo acompanhou os participantes por uma média de 14 anos, revisando registros hospitalares e óbitos relacionados a doenças cardíacas, insuficiência cardíaca, arritmia e AVC.

Os resultados mostraram que aqueles que dormiam mais nos fins de semana apresentaram uma redução de 19% no risco de desenvolver doenças cardíacas.

Entre os participantes que sofriam de privação de sono durante a semana, aqueles que compensavam com longos períodos de descanso nos fins de semana tinham um risco 20% menor de desenvolver doenças cardíacas em comparação com aqueles que dormiam até tarde por menos tempo.

Limitações do estudo

Embora o estudo tenha contribuído para preencher a lacuna de evidências sobre o impacto do sono compensatório, especialmente sobre dormir mais no final de semana, na saúde cardíaca, ele também possui limitações.

Mais de três quartos dos participantes relataram dormir pelo menos sete horas durante a semana, o que pode limitar a relevância dos resultados para muitos dos sujeitos incluídos. Além disso, os dados foram baseados em relatos pessoais sobre hábitos de sono, o que pode ter introduzido imprecisões.

A Academia Americana de Medicina do Sono recomenda que adultos busquem dormir pelo menos sete horas por noite e mantenham uma rotina regular de sono. Já National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono) dos Estados Unidos, indica a quantidade recomendada de sono por faixa etária, veja abaixo:

  • Recém-nascido (0 - 3 meses): 14 a 17 horas por dia;
  • Bebê (4 - 11 meses): 12 a 15 horas por dia;
  • Primeira infância (1 - 2 anos): 11 a 14 horas por dia;
  • Idade pré-escolar (3 - 5 anos): 10 a 13 horas por dia;
  • Idade escolar (6 - 13 anos): 9 a 11 horas por dia;
  • Adolescentes (14 - 17 anos): 8 a 10 horas por dia;
  • Jovem adulto (18 - 25 anos): 7 a 9 horas por dia;
  • Adulto (26 - 64 anos): 7 a 9 horas por dia;
  • Idoso (a partir de 65 anos): 7 a 8 horas por dia.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também