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Hematoma no cérebro – entenda o que pode acontecer se esse diagnóstico for confirmado em Lula
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Hematoma no cérebro – entenda o que pode acontecer se esse diagnóstico for confirmado em Lula

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Anamaria
21/10/2024 21h00
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©Brenno Carvalho
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou recentemente uma viagem à Rússia devido a um acidente doméstico que resultou em um ferimento na cabeça. Segundo boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, os exames detectaram "mínimos pontos de hematoma no cérebro", após Lula ter batido a cabeça na região occipital.

Embora o caso do presidente seja considerado de baixo risco, esse tipo de diagnóstico exige atenção, pois hematomas no cérebro podem ter consequências sérias dependendo de sua gravidade e localização. A seguir, AnaMaria aborda tudo sobre o quadro. Confira.

O que é um hematoma no cérebro?

Um hematoma no cérebro ocorre quando há o acúmulo de sangue dentro do tecido cerebral ou entre o cérebro e o crânio. Isso normalmente acontece após um trauma, como uma pancada forte na cabeça, que rompe vasos sanguíneos. O sangue acumulado pode aumentar a pressão dentro do crânio, o que pode comprimir o cérebro e interferir em seu funcionamento.

Existem diferentes tipos de hematomas no cérebro, classificados de acordo com a localização do acúmulo de sangue:

  • Hematoma epidural: ocorre entre o crânio e a membrana que recobre o cérebro (dura-máter);
     
  • Hematoma subdural: acontece entre a dura-máter e o cérebro;
     
  • Hematoma intracerebral: quando o acúmulo de sangue se dá dentro do tecido cerebral.

Os sintomas de um hematoma no cérebro podem variar desde dores de cabeça e tontura até perda de consciência, fraqueza em um dos lados do corpo e confusão mental. Esses sintomas podem aparecer imediatamente após o trauma ou se desenvolver gradualmente, dependendo da gravidade da lesão.

Tratamentos para hematomas no cérebro

O tratamento de um hematoma no cérebro depende de vários fatores, incluindo o tamanho do hematoma, sua localização e a gravidade dos sintomas. Em muitos casos, os hematomas menores podem ser monitorados com exames repetidos, como é o caso de Lula, que terá novos exames ao longo da semana para avaliar a evolução da lesão.

Nos casos mais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para drenar o sangue acumulado e aliviar a pressão no cérebro. Existem diferentes técnicas cirúrgicas para isso, que incluem:

  • Craniotomia: abertura do crânio para remover o hematoma;
     
  • Drenagem guiada por imagem: uma incisão menor é feita para inserir um cateter e drenar o sangue.

Além da cirurgia, o tratamento também pode incluir medicamentos para controlar a pressão arterial, reduzir o inchaço cerebral e prevenir convulsões. O repouso e o acompanhamento rigoroso são essenciais, uma vez que o risco de complicações pode persistir dias após o trauma.

hematoma no cérebro
Traumas na cabeça podem evoluir para um hematoma no cérebro - Foto: Freepik

 

O que pode acontecer se o hematoma evoluir?

Embora o hematoma diagnosticado em Lula tenha sido descrito como mínimo e com baixa probabilidade de evoluir, é importante entender as possíveis complicações em casos mais graves. Quando um hematoma no cérebro aumenta ou não é tratado adequadamente, pode ocorrer:

  • Aumento da pressão intracraniana: o sangue acumulado pode pressionar o cérebro, causando danos permanentes;
     
  • Isquemia cerebral: a pressão pode interromper o fluxo sanguíneo normal, levando à morte de partes do tecido cerebral;
     
  • Hérnia cerebral: em casos extremos, o inchaço pode empurrar o cérebro para fora de sua posição normal, uma condição que pode ser fatal.

Um diagnóstico de hematoma no cérebro é algo que exige atenção e monitoramento, mesmo quando a lesão parece leve, como no caso de Lula. Nesse contexto, o acompanhamento médico contínuo e a repetição de exames são precauções fundamentais para garantir que não ocorra nenhum agravamento. Além disso, foi recomendado que o presidente evitasse viagens longas de avião, já que a pressurização da cabine e as alterações na circulação sanguínea podem afetar o quadro.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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