Leandra Leal sobre gravidez aos 41: "Eu tinha congelado óvulos"
Anamaria
Leandra Leal, de 41 anos, compartilhou que recorreu à inseminação artificial para sua primeira gravidez e expressou o desejo de se inscrever novamente para adoção. As declarações foram feitas em entrevista ao Extra.
Ela, que é casada com o fotógrafo Guilherme Burgos desde dezembro passado, anunciou a gestação em março por meio das redes sociais. Leandra Leal revelou ter optado pela inseminação artificial sem expectativas anteriores. O procedimento aumenta as chances de gravidez após os 35 anos.
A atriz também recomendou o procedimento para mulheres que possam fazê-lo financeiramente. "Acho que a vida é muito mágica. Eu tinha congelado óvulos sem planos definidos, mas quis manter essa opção em mente", disse Leandra Leal.
"Como estava em condições financeiras favoráveis, tudo correu bem. Se a oportunidade surgir para outras mulheres, eu recomendo", acrescentou ela. Leandra Leal, que já é mãe de Júlia, adotada em 2016, mencionou durante a entrevista que tem o desejo de adotar novamente.
"Estou muito feliz com a maternidade da Júlia e não sabia se passaria por uma gestação na vida. Respeito as diferentes expectativas de cada um, mas para mim, ter mais filhos sempre foi algo que desejei", explicou.
"Não queria que a Júlia crescesse como filha única, como eu fui. Por isso, já considerava a ideia de entrar na fila para adoção novamente", pontuou ela. Leandra Leal também compartilhou que seu marido tinha o desejo de ser pai biológico além de adotivo.
Leal destacou a relação amorosa e próxima entre ele e Júlia como padrasto influenciou positivamente na sua decisão de expandir a família.
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Como funciona a inseminação artificial com congelamento de óvulos?
O procedimento de inseminação artificial com congelamento de óvulos segue etapas semelhantes ao tradicional, com a diferença de que os óvulos utilizados foram previamente coletados, congelados e armazenados em um laboratório.
A mulher que deseja engravidar com o método precisa estimular a ovulação por meio de medicamentos e quando os óvulos estão maduros, eles são coletados por meio de um procedimento chamado aspiração folicular.
Após a coleta, os óvulos são imediatamente congelados por meio de um processo chamado criopreservação. Eles ficam resfriados e armazenados em nitrogênio líquido até serem utilizados no futuro.
Quando a mulher decide utilizar seus óvulos congelados para uma inseminação artificial, eles são descongelados em laboratório e avaliados para garantir que estão em boas condições. Feito isso, o procedimento de inseminação artificial é iniciado.
Nele, o esperma (do parceiro ou de um doador) é colocado diretamente no útero da mulher durante seu período fértil, geralmente por meio de um cateter. Depois dessa etapa, a paciente é monitorada para garantir que a fertilização ocorreu e caso positivo, a gravidez ocorre normalmente.
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