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Entenda a relação da Ilha de Páscoa com a celebração religiosa
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Entenda a relação da Ilha de Páscoa com a celebração religiosa

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Aventuras Na História
18/04/2025 13h00
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No próximo domingo, 20 de abril, é celebrado pelos cristãos de todo o mundo a Páscoa, uma das datas mais importantes da liturgia, celebrando a ressurreição de Jesus no terceiro dia após sua crucificação.

Embora toda a narrativa cristã se desenrole nas áreas onde hoje se situa o norte do continente africano e o Oriente Médio, curiosamente, no sudeste do Oceano Pacífico, em meio à Polinésia, existe um lugar bastante peculiar que é popularmente conhecido pelo mundo como Ilha de Páscoa.

Sendo parte do território chileno, a Ilha de Páscoa é uma ilha vulcânica que ficou especialmente famosa por seus sítios arqueológicos, que abrigam as emblemáticas estátuas moais, criadas por seus habitantes nativos entre os séculos 13 e 16.

Estátua moai na Ilha de Páscoa / Crédito: Getty Images

Mas afinal, existe alguma relação entre a ilha e a celebração religiosa, além de compartilharem o mesmo nome? Entenda!

Descoberta pelos europeus

Conforme repercute o site do The Metropolitan Museum of Art, os primeiros colonos que chegaram à Ilha de Páscoa foram grupos advindos de algum local não identificado da Polinésia Oriental, que navegava em direção ao sudeste.

Porém, ela só recebeu esse nome depois da chegada de europeus por lá, quando o explorador neerlandês Jacob Roggeveen a avistou pela primeira vez em 1722, em pleno Domingo de Páscoa.

Vale mencionar que, hoje, os pascoenses se referem à terra como Rapa Nui, em vez de Ilha de Páscoa, levando em consideração a origem daquela sociedade nativa e os padrões polinésios clássicos em sua origem.

Antes da chegada dos europeus, ali foi estabelecida uma aristocracia composta por chefes hereditários (ariki), que tinham autoridade política sobre os plebeus.

Porém, certamente a característica mais distinta da ilha são as peças de arte que só existem lá: as colossais estátuas moai, construídas pelo antigo povo rapa nui, e que estão espalhadas por toda a ilha.

Essas figuras nada mais são que imagens de chefes ancestrais que, segundo as crenças antigas, exerciam poder sobrenatural que protegia a comunidade. Quando os europeus chegaram na região, a tradição de se criar tais estátuas já vinha se perdendo — porém, ainda hoje, cerca de 900 dessas esculturas continuam espalhadas pela ilha.

Estátuas moai na Ilha de Páscoa / Crédito: Getty Images

Estátuas moai

Ainda segundo o The Met, os moais eram geralmente erguidos em plataformas de templos ao longo da costa, voltando-se sempre para o interior da ilha, para vigiar a comunidade. A maioria delas foi esculpida em tufo vulcânico macio em Rano Raraku, uma cratera vulcânica extinta.

Essas esculturas, que pesam entre 10 e 12 toneladas, são caracterizadas por seus narizes longos e inclinados, sobrancelhas fortes, olhos inseridos profundamente e queixos proeminentes.

Alguns exemplares também contam com um cilindro semelhante a um chapéu feito de pedra vermelha em suas cabeças, que podem ser representações de um penteado ou uma espécie de cocar.

Cada uma das estátuas era encomendada por um indivíduo ou grupo específico, e quem as construía eram equipes de pedreiros experientes, comandados por um mestre escultor.

Os trabalhos começavam com a escavação de um grande bloco retangular e, depois que a figura era esboçada, o mestre escultor e seus assistentes começavam a adicionar os detalhes finos, geralmente começando pela cabeça e o rosto.

Então, uma equipe maior de trabalhadores utilizava de cordas e alavancas para mover a escultura pela encosta da pedreira, e ela era finalmente colocada na vertical, para que o restante do trabalho fosse concluído. Por fim, ela era movida para seu destino final com um trenó de madeira ou rolos.

Além das estátuas, outras formas de arte encontradas na ilha incluem petróglifos, muitos com representações de homens-pássaros e outras criaturas fantásticas, além de esculturas de madeira.

Também há imagens de tecido de casca de árvore, ornamentos de madeira e trabalhos com penas que já foram encontrados por lá, bem como figuras menores de pedra e pinturas rupestres.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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