Como não cair na tentação de ficar no celular durante a folga?

O momento de descanso está batendo na porta. E, se já tendemos a ficar muitas horas no celular na nossa rotina normal, as chances de gastarmos nossa folga na frente às telas são muito maiores. Então, para você não cair nesta armadilha, pedimos alguns conselhos para a psicóloga Amanda Rangel. Confira:

O que fazer para não ficar no celular o dia todo durante a folga?

• Para quem viaja: “Em vez de ficar registrando tudo a todo momento, esteja presente no momento durante 70% a 80% do tempo. Claro que vale tirar a foto e publicar seus Stories, mas não deixe que isso tome conta da sua viagem”.
• Filmes em família: Outra dica da especialista é juntar a família para ver filme, o momento pode sempre render risadas, instantes de união e ainda uma conversa sobre a narrativa que vocês viram.
• Jogos de tabuleiro: Não há nada mais divertido que brincar de jogos de tabuleiro em família. Com o passar do tempo, muitos perderam o costume de se divertir com este tipo de entretenimento.
• Brincadeira dos copos: “Lá nos Estados Unidos, criaram um jogo com copos. Você coloca diversos papeizinhos embaixo deles. Esses, por sua vez, têm prêmios escritos, como chocolate e refrigerantes. Aí cada um vai tirando o seu e aproveitando as regalias”.
• Livros de desenho: “Esses são boas opções para pintar em conjunto. Separe canetinhas, lápis de cor e outros materiais para se divertir com as pessoas amadas. Vale até fazer desafios de quem termina mais rápido”.

Como as brincadeiras antigas podem ajudar a estimular o cérebro?

Se você tem 20 anos ou mais, sua infância, certamente, contou com brincadeiras antigas como Pega-pega, Jogo da Velha, Pega-Varetas e Batata Quente. Com o tempo e a chegada das redes sociais, as crianças foram perdendo estes costumes, mas você sabia que eles podem estimular os mais diversos tipos de inteligência?

Isso é o que diz o médico neurocirurgião e neurocientista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Dr.Fernando Gomes. “Quando comparamos amarelinha, pega-pega, par ou ímpar, telefone sem fio, entre outras, com o mundo atual, que é muito mais online, conseguimos avaliar o quanto a chegada das telas comprometeu o desenvolvimento do cérebro”, afirma.