Home
Estilo de Vida
Estou em um relacionamento tóxico? Psicólogo ensina quais são os sinais
Estilo de Vida

Estou em um relacionamento tóxico? Psicólogo ensina quais são os sinais

publisherLogo
Bons Fluidos
20/02/2025 15h45
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16467636/original/open-uri20250220-56-16p9lc8?1740066700
© Canva Equipes/dimaberlinphotos
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Você já se sentiu constantemente culpado em uma relação? Talvez uma necessidade de estar sempre na defensiva, com medo de compartilhar suas conquistas? O relacionamento tóxico é muito mais comum do que imaginamos e não se restringe ao campo amoroso; ele também pode estar presente entre amigos, familiares e até colegas de trabalho. Uma relação disfuncional caracteriza-se por algum tipo de violência — seja física ou psicológica —, restrições à liberdade ou opressão.

Nem todas essas manifestações precisam coexistir; basta uma delas para comprometer a saúde emocional de quem vive nessa dinâmica. Apesar de todo comportamento ter sua função, mesmo que ainda não atenda aos objetivos propostos, uma relação pode ser considerada disfuncional quando não consegue garantir o mínimo que seria esperado em um vínculo saudável. Diferentemente de uma relação equilibrada, em que nos sentimos livres para ser quem somos, nas relações disfuncionais prevalecem o desconforto e os sentimentos de inadequação.

Para ajudar na identificação desse tipo de interação, aqui estão alguns comportamentos comuns que podem indicar que algo não vai bem.

Sinais de um relacionamento tóxico

Receio em compartilhar conquistas

Você já teve aquele amigo ou amiga que, embora querido, parece competir com você o tempo todo? Essa constante competição desgasta emocionalmente e enfraquece a confiança mútua, tornando difícil compartilhar suas vitórias sem receio de ser mal interpretado ou diminuído.

“É só uma brincadeira…”

Pessoas passivo-agressivas têm a habilidade de fazer você questionar suas próprias percepções. Com o humor como escudo, elas suavizam agressões e deixam você confuso sobre a real intenção por trás de seus comentários. Frases como “Ah, é só uma brincadeira” podem, na verdade, mascarar uma tentativa recorrente de diminuir o outro.

Necessidade constante de validação

Relações em que apenas as necessidades de uma pessoa importam podem ser exaustivas. É sempre ela quem decide onde ir, o que fazer e como agir. O outro se torna apenas um “funcionário” emocional, cujo único pagamento é a atenção dada.

Usar vulnerabilidades contra você

O respeito é rompido quando alguém utiliza informações sensíveis que você compartilhou com confiança para manipulá-lo. O que antes era um gesto de vulnerabilidade e abertura torna-se uma ferramenta de controle, transformando seus pontos sensíveis em armas contra você.

Crítica constante aos outros

Essa frase resume o comportamento de quem está constantemente apontando falhas alheias, sem nunca refletir sobre as próprias atitudes. Esse tipo de pessoa transforma interações em arenas de julgamento, onde todos são insuficientes.

Prazer com a dor do outro

Relações disfuncionais envolvem jogos de poder, e algumas pessoas sentem prazer em observar a dificuldade alheia. Seja um problema financeiro ou emocional, essas situações alimentam um sentimento de superioridade, transformando momentos tristes em combustíveis.

Ao se reconhecer em uma relação dessa natureza, o que pode ser feito?

É importante lembrarmos de um princípio básico da comunicação não violenta: separar as pessoas de seus comportamentos. Nem sempre quem age de maneira disfuncional o faz em todas as áreas da vida. Às vezes, é a relação que se tornou disfuncional. Se possível, inicie um diálogo. Diga algo como: “Estou desconfortável com isso, isso e aquilo. Como você vê essa situação?” Comunique suas necessidades e estabeleça a fronteira de seus limites.

Contudo, esteja preparado: nem sempre o outro estará disposto a mudar. Em casos de relações familiares, onde cortar laços não é uma opção, pode ser necessário estabelecer uma distância emocional segura, mantendo conversas cordiais e restritas ao essencial. Por outro lado, se seus valores foram corrompidos e a relação perdeu o respeito mútuo, talvez seja hora de refletir sobre a continuidade desse vínculo. Nossa autoestima está diretamente ligada às relações que escolhemos nutrir. Afinal, se “a gente aceita o amor que acha que merece”, o que pretendemos continuar aceitando?

*Texto feito em parceria com o psicólogo Guilherme Pintto

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também