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Lipedema: entenda condição diagnosticada em Yasmin Brunet e diversas famosas
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Lipedema: entenda condição diagnosticada em Yasmin Brunet e diversas famosas

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Bons Fluidos
14/10/2025 20h58
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Nos últimos anos, o termo lipedema ganhou destaque nas redes sociais e nos noticiários de saúde. A condição, ainda pouco conhecida, passou a ser mais discutida após o diagnóstico de celebridades como Yasmin Brunet, que compartilhou sua experiência com o problema – e ajudou a trazer visibilidade para um tema que afeta milhões de mulheres.

O que é o lipedema

O lipedema é uma doença vascular crônica caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura, principalmente nas pernas, quadris, tornozelos e, em alguns casos, nos braços. A gordura se distribui de forma desproporcional, gerando dor, inchaço e sensibilidade ao toque.

A condição, reconhecida oficialmente pela Organização Mundial da Saúde em 2022, atinge cerca de 12% das brasileiras, segundo a Associação Brasileira de Lipedema. Embora a medicina ainda não compreenda totalmente suas causas, fatores genéticos, hormonais e inflamatórios estão entre os principais envolvidos.

O caso de Yasmin Brunet

Em entrevista ao Fantástico em 2024, Yasmin contou que recebeu o diagnóstico após anos convivendo com sintomas que confundia com retenção de líquidos. “Eu fazia muita massagem, que doía demais, me deixava roxa”, revelou. Durante o BBB 24, a modelo relatava dores e inchaço, especialmente na parte inferior do corpo.

O diagnóstico trouxe alívio e autocompreensão. Após buscar acompanhamento médico, Yasmin conseguiu perder 15 quilos sem cirurgia, priorizando o cuidado com a saúde e o bem-estar. “Foi como tirar um curativo que escondia algo há muito tempo”, contou.

Sintomas mais comuns

Os sinais do lipedema vão além do ganho de peso ou da aparência corporal. É uma doença que causa dor física e desconforto emocional. Os principais sintomas incluem:

  • Acúmulo desproporcional de gordura em pernas, coxas, quadris e braços;
  • Sensibilidade e dor ao toque, mesmo leve;
  • Sensação de peso e fadiga nos membros inferiores;
  • Inchaço constante, que piora ao longo do dia;
  • Facilidade para hematomas e manchas roxas;
  • Pele fria e irregular, com aspecto semelhante à celulite.

Como realiza-se o diagnóstico

O diagnóstico do lipedema é clínico e visual, feito por um angiologista, cirurgião vascular ou endocrinologista. O profissional avalia o histórico do paciente, o padrão de acúmulo de gordura e descarta outras condições, como obesidade ou linfedema. Exames complementares de imagem podem ser solicitados para apoiar a investigação, mas não existe um exame laboratorial específico para o lipedema – o que reforça a importância de uma avaliação médica cuidadosa.

Tratamento e controle da doença

Embora o lipedema não tenha cura, é possível controlá-lo e viver bem com a condição. O tratamento é multidisciplinar e deve adaptar-se a cada caso, envolvendo:

  • Atividade física regular: exercícios de baixo impacto, como caminhada, hidroginástica, natação ou pilates, ajudam na circulação e reduzem o inchaço;
  • Alimentação anti-inflamatória: rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Evitar ultraprocessados, açúcar e excesso de sal é essencial;
  • Drenagem linfática manual: feita por profissionais especializados, melhora o fluxo linfático e reduz a dor;
  • Meias de compressão: auxiliam na melhora da circulação e aliviam a sensação de peso nas pernas;
  • Fisioterapia e terapia manual: fortalecem a musculatura, controlam o inchaço e mantêm a mobilidade;
  • Acompanhamento psicológico: essencial para lidar com as mudanças físicas e emocionais que a condição provoca.

Conviver com o lipedema exige autoconhecimento, acompanhamento contínuo e hábitos saudáveis. O diagnóstico precoce faz toda a diferença: quanto antes a doença é identificada, maiores são as chances de controlar seus efeitos e preservar a qualidade de vida.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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