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Quente, frio ou morno? Cientistas revelam a melhor temperatura para o banho
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Quente, frio ou morno? Cientistas revelam a melhor temperatura para o banho

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Bons Fluidos
23/12/2025 00h00
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Há quem não abra mão de um banho bem quente para relaxar e quem só se sinta vivo debaixo de uma ducha gelada – especialmente nos dias mais quentes. Mas, do ponto de vista da saúde, qual dessas escolhas faz mais sentido? A resposta não é tão simples quanto parece e passa por entender como o corpo reage a cada temperatura.

Especialistas explicam que banhos quentes e frios provocam efeitos diferentes no organismo – e que, curiosamente, a opção mais equilibrada costuma estar no meio do caminho.

O que acontece com o corpo no banho quente

Pesquisas mostram que a maioria das pessoas prefere água entre 40 °C e 41 °C. Não é por acaso: o calor traz uma sensação imediata de conforto e relaxamento. Banhos quentes ajudam a aliviar tensões musculares, reduzir a rigidez do corpo após um dia cansativo e até melhorar a qualidade do sono. O calor provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, o que favorece a circulação e pode beneficiar pessoas com dores crônicas ou rigidez arterial.

Mas o excesso cobra seu preço. A água muito quente remove a oleosidade natural da pele e do couro cabeludo, o que favorece ressecamento, coceira e até quadros de dermatite. Além disso, a vasodilatação intensa pode levar à queda de pressão.

E os banhos frios, funcionam mesmo?

A água fria tem fama antiga de “revigorante”, e não sem motivo. Ao entrar em contato com temperaturas mais baixas, o corpo ativa o sistema nervoso simpático, responsável pelo estado de alerta. Isso explica a sensação imediata de despertar.

Estudos sugerem que banhos frios podem melhorar a circulação, já que o organismo precisa trabalhar para se aquecer novamente, estimulando o fluxo sanguíneo. Há também indícios de aumento temporário do metabolismo, especialmente em águas muito frias, o que levou à associação com a ativação da chamada gordura marrom, ligada à produção de calor corporal.

No campo mental, a água fria também chama atenção. A exposição ao frio pode aumentar o estado de alerta mental. A hipótese é que a alta densidade de receptores de frio na pele envie uma grande quantidade de estímulos ao cérebro, com possível efeito positivo sobre o humor. Ainda assim, o cuidado é essencial. Banhos muito frios podem provocar choque térmico, hiperventilação e, em casos extremos, sobrecarga cardiovascular.

Então, qual é a melhor escolha?

Apesar dos benefícios dos extremos, especialistas concordam em um ponto: o banho ideal é o morno. Água em torno de 36 °C a 37 °C, próxima à temperatura corporal, tende a oferecer conforto sem agredir a pele ou o sistema circulatório. Além disso, o tempo também importa. Banhos mais curtos, de 5 a 10 minutos, ajudam a preservar a barreira natural da pele e evitam ressecamento.

Um equilíbrio que faz sentido

No fim das contas, a ciência não escolhe lados. Banhos quentes relaxam, aliviam tensões e confortam. Banhos frios despertam, revigoram e estimulam o corpo. Mas é o equilíbrio que oferece mais benefícios no dia a dia. Um banho morno, com eventuais segundos de água fria, respeita os limites do organismo, protege a pele e ainda entrega um pouco do melhor dos dois mundos – em qualquer estação do ano.

Leia também: Nadar em água fria pode afastar o risco de demências, aponta pesquisa”

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