TIM News utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para personalizar a sua experiência e publicidade e recomendar conteúdo, de acordo com a nossa Privacidade . Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Aceitar
Home
Estilo de Vida
Segundo estudo, parto imerso na água alivia dor e apresenta outros benefícios
Estilo de Vida

Segundo estudo, parto imerso na água alivia dor e apresenta outros benefícios

publisherLogo
Bons Fluidos
07/04/2025 18h30
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16501992/original/open-uri20250407-18-emo1g9?1744050988
© Canva Equipes/Inkdrop
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Antes de se tornarem mães, as mulheres enfrentam diferentes desafios, como lidar com as mudanças corporais, as alterações de humor e a dor da concepção. Este último é um dos momentos mais esperados da gestação, mas pode ser também o mais temido. Como uma forma de melhorar a experiência, as pessoas buscam alternativas, tal como o parto imerso na água. De acordo com uma pesquisa, publicada na revista científica Healthcare, o método alivia a dor, além de reduzir as chances de uma cesárea e o risco de laceração do períneo.

“Vários estudos, assim como esse agora, têm demonstrado que realmente a imersão em água controla o mal-estar e prolonga o início da analgesia”, apontou o obstetra Rômulo Negrini, à ‘Agência Einsteins’. 

Conheça os benefícios do parto imerso na água

Para indicar qual prática pode tornar o parto menos doloroso, pesquisadores da Espanha analisaram dados de 1.134 grávidas de baixo risco. A partir dessas informações, eles decidiram se focar em dois métodos analgésicos: a imersão na água e a analgesia epidural, ambos utilizados por metade das mulheres. Desta forma, os especialistas obtiveram que o grupo que optou pelo anestésico teve quase 40 chances a mais de realizar uma cesárea. Enquanto isso, as mulheres que deram à luz na água demonstraram maior probabilidade de passar por um parto normal.

Além disso, essas grávidas tiveram a possibilidade de manter o períneo (região entre a vagina e o ânus) intacto. A pesquisa ainda mostrou que a imersão auxiliou na redução das internações na UTI neonatal e na melhora da pontuação de Apgar – teste que avalia o estado geral do bebê.

Médicos apontam riscos

Apesar dos resultados positivos, especialistas afirmam que o método pode apresentar riscos.“Realmente, promove o alívio da dor e menos laceração do canal de parto, como esse estudo mostrou. Mas a nossa preocupação é em relação ao risco de infecção do bebê, pois a água não é estéril e a mulher pode fazer xixi e cocô dentro da banheira, contaminando o líquido”, explicou o médico.  Por isso, o Ministério da Saúde orienta os hospitais a utilizá-la somente durante a primeira fase do parto.

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também