TIM News utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para personalizar a sua experiência e publicidade e recomendar conteúdo, de acordo com a nossa Privacidade . Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Aceitar
Home
Estilo de Vida
Médica comenta alternativa adotada por Gominho contra compulsão alimentar
Estilo de Vida

Médica comenta alternativa adotada por Gominho contra compulsão alimentar

publisherLogo
Caras
12/04/2025 19h02
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16505588/original/open-uri20250412-18-l0cn3p?1744486113
©Foto: Reprodução/Instagram
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O apresentador Gominho (36) revelou que, mesmo após eliminar 50 kg, ainda enfrenta episódios de compulsão alimentar. O relato reacende a discussão sobre a importância do acompanhamento médico e psicológico durante processos de emagrecimento, especialmente quando há transtornos alimentares envolvidos. Em entrevista à CARAS Brasil, a médica clínica geral Manoela Souza comenta sobre o jejum intermitente, prática que tem ganhado visibilidade como aliada na perda de peso e no controle metabólico.

“Uma dúvida frequente que recebo em consultório é: o jejum realmente traz benefícios para a saúde? A resposta é sim! O jejum intermitente, embora não seja obrigatório, pode oferecer uma série de vantagens significativas. Durante os períodos de jejum, importantes processos de reparo celular são ativados, contribuindo para a recuperação da saúde. Estudos mostram que o jejum pode reduzir os níveis de insulina e aumentar a secreção do hormônio do crescimento humano, auxiliando na perda de peso e no controle da resistência à insulina, o que é fundamental na prevenção do diabetes tipo 2”, diz Manoela, especialista em Medicina do Trabalho.

Segundo a médica, os efeitos vão além da balança. “Além disso, o jejum intermitente tem se mostrado eficaz na melhoria de fatores de risco para doenças cardíacas, como pressão arterial elevada, níveis de colesterol e triglicerídeos, além de reduzir marcadores inflamatórios”, pontua.

A especialista explica ainda que o jejum intermitente é um padrão alimentar que alterna períodos de alimentação e de jejum, com protocolos comuns de 14 a 16 horas. “Por exemplo, em um jejum de 14 horas, uma pessoa pode ter a última refeição às 20h e a primeira refeição do dia seguinte às 10h. Se essa pessoa optar por um jejum de 16 horas, a primeira refeição seria às 12h. Muitas pessoas já experimentam períodos semelhantes de jejum, por exemplo, ao não comer antes de exames de laboratório ou após uma noite de sono prolongada”, informa.

Ela observa que o corpo tende a se adaptar com o tempo. “Embora no início a fome possa ser desafiadora, o corpo tende a se adaptar, e a sensação de fome diminui, especialmente se o jejum for combinado com uma dieta rica em alimentos naturais e com baixo teor de carboidratos”, fala Manoela.

Durante o jejum, bebidas como água, café e chá são permitidas, desde que sem açúcar ou adoçantes artificiais. “E como devemos quebrar o jejum? A recomendação é começar com uma salada crua, temperada com ervas e uma colher de azeite de oliva, seguida por uma refeição nutritiva que inclua proteínas como carne, peixe ou frango, acompanhadas de vegetais cozidos”, ressalta a médica.

Ela finaliza com uma orientação fundamental: “Lembre-se de que cada pessoa é única; portanto, é importante realizar uma avaliação individualizada médica e nutricional para o início e acompanhamento do jejum intermitente”.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também