Alimentação pode influenciar sintomas da enxaqueca; entenda
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De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 15% da população mundial sofre de enxaqueca, uma condição que pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo a alimentação. Especialistas explicam que a enxaqueca é uma doença crônica de origem genética, causada pela hipersensibilidade do cérebro a estímulos diversos, o que resulta em dores de cabeça intensas acompanhadas por sintomas como náuseas e sensibilidade à luz e ruídos.
Existem diferentes tipos de dores de cabeça, sendo a enxaqueca classificada como uma cefaleia primária, ou seja, não possui uma causa subjacente específica. No entanto, a alimentação pode desempenhar um papel importante no surgimento e na intensidade das crises. Alimentos que atuam como vasodilatadores, como carboidratos refinados, gorduras e embutidos, podem agravar os sintomas da enxaqueca, aumentando o fluxo sanguíneo cerebral e a sensibilidade do cérebro.
Por outro lado, há alimentos que podem ajudar a melhorar os quadros de enxaqueca, agindo de forma a evitar a dilatação dos vasos sanguíneos e reduzindo a inflamação no organismo. Alimentos ricos em ômega 3, como salmão, sardinha e linhaça, possuem propriedades anti-inflamatórias que podem auxiliar no combate às crises de enxaqueca. Além disso, minerais como o selênio, encontrado em alimentos como castanha-do-pará e salmão, contribuem para o equilíbrio metabólico e a circulação sanguínea adequada.
A presença de magnésio em alguns alimentos, como feijão-preto, espinafre e amêndoas, estimula a produção de substâncias que promovem bem-estar, podendo ajudar a aliviar os sintomas da enxaqueca. O magnésio atua nos receptores de serotonina, substância responsável por regular a percepção da dor, e possui propriedades relaxantes que podem amenizar as dores de cabeça causadas por estresse, ansiedade e outros fatores emocionais.
Além da alimentação, a hidratação adequada também desempenha um papel importante no combate à enxaqueca, pois auxilia no controle da pressão sanguínea e na circulação adequada pelo organismo, prevenindo possíveis crises relacionadas à vasoconstrição e vasodilatação. Por fim, além da alimentação e da hidratação, é essencial evitar fatores desencadeantes como o estresse, jejum prolongado e garantir uma rotina de sono adequada como medidas complementares no combate à enxaqueca.